Todas as oito principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no mercado internacional encerraram janeiro com preços médios superiores aos de dezembro – o que não era visto desde junho de 2008, em plena inflação global dos alimentos. Com o aprofundamento da crise em setembro, as cotações registraram forte queda até o fim do ano passado. Especialistas já alertavam que as relações de oferta e demanda não justificavam tamanha desvalorização, apesar da tendência de desaceleração econômica. A alta dos grãos negociados em Chicago explica-se pelas quedas de produção na América do Sul por causa da seca, em especial na Argentina, e pelo aquecimento da demanda em mercados importantes, como a China.
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