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Prefeitura de Três Lagoas não realizará Festa do Folclore novamente

Pelo segundo ano consecutivo, prefeitura deixa de realizar Festa do Folclore

Tradicional Festa do Folclore não será realizada mais uma vez por falta de recursos financeiros - Arquivo/JP
Tradicional Festa do Folclore não será realizada mais uma vez por falta de recursos financeiros - Arquivo/JP

Pelo segundo ano consecutivo, a tradicional Festa do Folclore não será realizada em Três Lagoas, por conta da alegada falta de recurso financeiro da prefeitura, que deliberou pela suspensão do evento mais uma vez. Essa foi à resposta que o Departamento Municipal de Cultura recebeu da Secretaria de Finanças.

A 28ª edição da Festa do Folclore aconteceu em 2013. No ano passado, o evento não foi realizado pelo mesmo motivo, ou seja, falta de dinheiro. Tradicionalmente a festa acontece em agosto, mês em que se comemora o Dia do Folclore (22 de agosto). Houve ano, que a festa foi realizada no mês de outubro, embora, tradicionalmente ocorre em agosto.

A diretora do Departamento de Cultura, Vickie Vituri Garcia, disse que foi solicitado o apoio de empresas de médio e grande porte de Três Lagoas para a realização da festa, mas até agora, a resposta tem sido negativa. “Por enquanto, a festa está descartada. A não ser que apareça algum patrocinador, poderíamos ainda realizar”, disse a diretora. A Festa do Folclore estava marcada para acontecer entre os dias 10 a 13 de setembro, no Arenamix.

Vickie explicou que o orçamento de R$ 250 mil para a realização da festa seria destinado para o pagamento dos 50 seguranças, 60 brigadistas, conforme exigência da Justiça local, além de gastos com serviços de limpeza, instalação elétrica e hidráulica, montagem das barracas, contratação de equipamentos de sonorização, geradores de energia e pagamento de músicos.

Ainda de acordo com a diretora, a Festa do Folclore, além de ser um evento de lazer para a população, tem como principal objetivo o resgate da cultura folclórica, contribuindo para a formação e preservação da identidade cultural dos cidadãos, bem como para proporcionar ajuda às entidades sociais da cidade, que se instalam no recinto para vender comidas típicas e diversos produtos de artesanato em barracas, sem terem qualquer custo.