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Prévia da inflação:IPCA-15 varia 0,53% em novembro, diz IBGE

Os maiores impactos foram nos grupos Alimentação e Bebidas e Saúde e Cuidados Pessoais

o IPCA 15 é o índice que é considerado prévia para a inflação - Divulgação
o IPCA 15 é o índice que é considerado prévia para a inflação - Divulgação

Os grupos Alimentação e Bebidas e Saúde e Cuidados Pessoais foram os "vilões" do aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação de novembro variou 0,53% em novembro, após ter registrado 0,16% em outubro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,35% e, em 12 meses, de 6,17%, abaixo dos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores, informou o instituto. Em novembro de 2021, a taxa foi de 1,17%.

O economista Michel Martines explica que o IPCA 15 é o indicador oficial de inflação e é utilizado uma base de 1 a 40 salários mínimos. “ É possível ver que essa variação se deu principalmente em saúde, eu imagino pelas mudanças também climáticas. Nós temos nesse período e também a questão da própria Covid-19, que veio em alguns lugares aumentando gradativamente, isso pode ter contribuído. A questão da alimentação também teve uma variação para cima vem muito em função de nos estarmos ali controlando os preços dos combustíveis via governo, mas esses preços uma hora já está acontecendo ele vai se regulando a preço de mercado e os preços dos alimentos eles vão naturalmente voltando a subir”  

Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram variação positiva em novembro, com exceção de Comunicação, que ficou estável no período.

Os maiores impactos vieram de alimentação e bebidas (0,54%) e saúde e cuidados pessoais (0,91%). A alta no grupo alimentação e bebidas foi puxado pelos alimentos para consumo no domicílio (0,6%). Destacam-se os aumentos nos preços do tomate (17,79%), da cebola (13,79%) e da batata-inglesa (8,99%). Além disso, os preços das frutas subiram 3,49%. No lado das quedas, está o leite longa vida (-6,28%), cujos preços já haviam recuado 9,91% em outubro.

Comer fora de casa também teve subida de 0,4%, variação próxima à do mês anterior (0,37%). Enquanto a refeição subiu 0,36%, o lanche aumentou 0,54%. Em outubro, as variações haviam sido de 0,44% e 0,23%, respectivamente.

Já no setor saúde e cuidados pessoais, os destaques para o mês foram os itens de higiene pessoal, que subiram 1,76%, em especial os produtos para pele (6,68%), e os planos de saúde (1,21%).

A maior variação no índice do mês veio do grupo vestuário, com alta de 1,48%, resultado próximo ao do mês anterior (1,43%). O instituto destaca ainda a alta de 0,48% de habitação, superior à de outubro (0,28%).