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Procon alerta para diferenciação em preços de combustíveis

Variação de preço das distribuidoras entre a Capital e interior é elevada

Diferença entre preços praticados na Capital e interior no combustível motivou reunião - Arquivo
Diferença entre preços praticados na Capital e interior no combustível motivou reunião - Arquivo

O Procon quer saber o motivo da diferenciaçãode preços praticadas pelas distribuidoras. A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) realizou reunião esta semana com objetivo de tratar sobre a diferença no preço praticado pelas distribuidoras de Combustíveis para postos da Capital e do interior do Estado.

Participaram da reunião a superintendente em exercício do Procon/MS, Patrícia Mara da Silva, o Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Consumidor (CAOCon), Procurador de Justiça Aroldo José de Lima e com o coordenador executivo do Procon de Costa Rica e vice-presidente da Associação dos Procons de Mato Grosso do Sul, Walder de Freitas, e com o diretor executivo do Sinpetro/MS, Edson Lazarotto .

“As distribuidoras vendem o litro da gasolina aos postos da Capital a R$ 6,09 e aos Postos do Interior a R$ 6,60, mesmo se fornecerem o frete. Com isso faz o preço médio do litro da gasolina no interior ser de R$ 7,54. Queremos que as distribuidoras se expliquem a razão dessa diferença”, disse Patrícia Mara da Silva.

Uma nova reunião será realizada no Centro de Apoio Operacional com a presença das distribuidoras de combustíveis para que sejam dadas as explicações sobre a diferença de preços e sejam discutidas soluções para o problema.

O superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão, destacou que o Procon/MS sempre atuou na fiscalização no preço dos combustíveis, com objetivo de garantir ao consumidor um valor justo. “O Procon/MS nunca se furtou de debater o custo dos combustíveis com as partes envolvidas. Nesse momento de aumento nos valores queremos sanar qualquer ponto em relação a composição do valor final do combustível. Chama atenção do sistema estadual de defesa do Consumidor essa diferenciação praticada pelas distribuidoras”, disse.