A redução de R$ 0,46 centavos no preço do diesel é uma das conquistas dos caminhoneiros e já deveria ser sentida nas bombas de combustíveis. Mas, de acordo com o Procon, a maioria dos postos em Três Lagoas não aplicou a redução porque o diesel ainda está em falta na cidade. Já o litro da gasolina e do etanol tem valor acima do comercializado antes da paralisação.
Para verificar se os preços estão abusivos, o órgão realizou um monitoramento e levantamento de preços. O objetivo é verificar se o consumidor está sendo prejudicado no abastecimento nos postos e se a redução no valor do litro do diesel tem sido aplicada nas bombas.
Os fiscais percorreram pelos 23 postos de combustíveis da cidade. “ Nós verificamos que muitos produtos ainda não chegaram nos postos, como diesel, gasolina e etanol. Mas, mesmo assim, fizemos o levantamento e alguns estabelecimentos estão se adequando”, declarou o diretor do Procon, Mamede Jaruche.
Ele destaca que os preços nas bombas devem reduzir nos próximos dias, uma vez que os donos de postos ainda podem ter em estoque o combustível comprado com valor mais caro e o estabelecimento que não baixar o preço pode ser multado. Uma portaria do Ministério da Justiça determina que placas, com o preço atualizado do diesel, sejam fixadas em postos. Em Três Lagoas, apenas dois estabelecimentos informaram o reajuste.
A intenção é mostrar para o consumidor que a redução de R$ 0,46 está sendo aplicada. Pela portaria, os postos devem informar o valor do diesel a partir de 1º de junho na comparação com o dia 21 de maio, data usada como base pelo governo para promover a diminuição no valor. Os fiscais vão exigir a apresentação da nota fiscal de venda do combustível pelas distribuidoras aos postos revendedores e avaliar se as tabelas estão compatíveis.
Mamede informou que uma reunião com os donos dos postos de combustível deverá ser agendada para a próxima semana, em Três Lagoas. A intenção é orientar os proprietários e após isso, caso não ocorra a redução no preço, os estabelecimentos podem ser autuados. A multa é acima de R$ 5 mil.
O consumidor que se sentir prejudicado deve denunciar o caso. Para isso é necessário ter em mãos a nota fiscal e ir até a sede do Procon, na avenida Capitão Olyntho Mancine. A denúncia também pode ser feita pelo telefone: 3929-1819/1811.
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