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Professores de Três Lagoas vão paralisar aulas na próxima quinta-feira

Eles protestam contra a votação que pode mudar as eleições diretas de diretores

Os professores e funcionários da rede estadual de ensino de Três Lagoas vão aderir à paralisação das atividades escolares organizada pela Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), no dia 14, quinta-feira, em protesto a tentativa do Governo Estadual, através da Secretaria de Educação, de mudança nas eleições diretas de diretores.

A Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul coloca em votação, no mesmo dia, uma minuta que altera o projeto de lei sobre eleições diretas nas Escolas Estaduais. Caravanas com professores e funcionários de todo o estado vão acompanhar a Sessão na Assembleia.

Segundo o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar, as eleições diretas e democráticas para diretores da Rede Estadual de Ensino é uma luta histórica da Fetems que não pode sofrer retrocessos.

Três Lagoas definirá na segunda-feira 11, em Assembleia no Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinted), as 15 pessoas que vão compor a delegação três-lagoense para acompanhar a votação.

Marcada para o dia 14, a paralisação acontecerá um dia antes do prazo limite estipulado pela FETEMS para o governo estadual posicionar-se quanto ao cumprimento das leis que visam valorizar os profissionais do ensino público.

Em pauta estão três reivindicações da categoria: eleições diretas para escolha de diretores;pagamento dos 10,98%, a porcentagem que falta para integralizar os 25,42% de reajuste dos professores conforme assegura a Lei 4.464/2013 e o pagamento de 1/3 da hora-atividade, estabelecido pela Lei complementar 165/2012 e por último a recomposição inflacionária aos servidores administrativos da educação, do período de maio/2014 à abril de 2015.

A presidente do Sinted Maria Diogo explicou que a meta é a adesão de 100% dos colaboradores das escolas estaduais da cidade, para participar da paralisação, “Nosso intuito mais uma vez é pressionar o governo. Visitarei as 12 escolas existente no município para convocar todos para o protesto.”

Após acompanhamento da votação, na Casa de Leis, os trabalhadores em educação realizarão uma grande Assembleia Geral da Fetems para decidir os rumos da mobilização.