Semelhanças entre o novo Renault Clio, apresentado no final de janeiro na Europa, e o Mégane, geraram discussões entre especialistas e o público. Houve, ainda, quem apontasse que o novo é muito parecido com a versão anterior – ou seja, sem as novidades que o fabricante anunciou em 2018.
O principal, senão único grande destaque do modelo é que terá sua primeira versão híbrida, prevista para 2020, para concorrer com o Yaris Hybrid, da Toyota, Fit Hybrid, da Honda.
O Clio híbrido não sai às ruas antes do ano que vem porque a Renault quer, antes, cumprir a prioridade de lançar o Clio RS – uma versão esportiva do hatch, que possui novidades não apenas tecnológicas, mas também em design e em acabamento.
O conjunto RS Performance tem pacote aerodinâmico, rodas Turini, bancos em concha de fibra de carbono e barra de amarração. Freios e suspensão revistos podem ser aplicados, para melhor comportamento em pista e tem motor turbo de 1,6 litro com 200 cv e caixa de dupla embreagem e seis marchas. Detalhe: as 250 unidades que serão fabricadas neste ano são destinadas exclusivamente a clientes europeus.
O sistema e-Tech, composto por um motor a combustão e dois elétricos devem compor o compacto híbrido, que deve ser exposto, em março, no Salão do Automóvel de Genebra (Suíça). O Clio terá um motor 1.6 derivado da Nissan, encaixado na aliança das empresas.
A Renault segue com outra semelhança com a Nissan, no e-Power, que gera energia pelo motor 1.6 para as baterias dos motores elétricos. Isto move o veículo e dispensa o uso de transmissão. A bateria é de capacidade pequena, com apenas 1.2 kWh, o suficiente para autonomia de 5 quilômetros no modo elétrico.