O rendimento médio mensal domiciliar do sul-mato-grossense caiu 1,3% em 2020, frente a 2019. Segundo a Pnad Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor foi de R$ 1.424 no ano passado e de R$ 1.443 no anterior.
A diferença é maior na comparação entre famílias que recebiam benefícios como o bolsa família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC – LOAS) das que não contavam com os recursos.
As que recebiam do programa federal tiveram rendimento médio per capita de R$ 475, já as demais, era de R$ 1.519. Já a renda das que contavam com o salário distribuído pelo BPC foi de R$ 831, e das demais, de R$ 1459. Dentre as que receberam outros tipos de auxílios, a média subiu para R$ 916,00 e, dentre as que não receberam, ficou em R$ 1588,00.
No estado, o rendimento dos 10% mais ricos corresponde à soma das rendas de cerca de 70% da população que recebe menores valores.
Ao todo, no ano passado, o rendimento mensal per capita foi de R$ 3,9 bilhões em Mato Grosso do Sul e representa queda se comparado à 2019, que foi de R$ 4,09 bilhões. No Brasil, o volume da massa de rendimento médio por pessoa totalizou R$ 284,6 bilhões.