A caderneta de poupança perdeu cerca de R$ 87 bilhões em 2023. Os dados foram divulgados pelo Banco Central. Os números apontam que as retiradas foram superiores aos depósitos, reflexo de um cenário de juros e endividamento das famílias, que são cada vez mais altos.
Segundo o economista Fernando Scofano, os saques na poupança se dão também porque a manutenção da taxa básica de juros e a Selic em alta, estimulam a aplicação em investimentos com melhor desempenho. Isso porque o rendimento da poupança segue limitado.
O resultado negativo de 2023, entretanto, foi menor do que o verificado em 2022, quando a poupança teve fuga líquida – mais saques que depósitos – de R$ 103,24 bilhões. O resultado foi recorde, em um cenário de inflação e endividamentos altos. Em 2021, a retirada líquida chegou a R$ 35,49 bilhões.
Confira na reportagem abaixo: