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Sem acordo com a Febraban, bancários ameaçam entrar em greve em outubro

Categoria não aceitou contraproposta da federação de bancos de 5,5% de reajuste e ameaça paralisar o atendimento dia 6

ancos ficaram fechados em movimentos semelhantes - Arquivo/JP
ancos ficaram fechados em movimentos semelhantes - Arquivo/JP

Bancários de Três Lagoas devem entrar em greve a partir do dia 6 de outubro, em um movimento que reivindica – como em outros anos – reposição salarial, ganho real e melhores condições de trabalho, entre outros itens. A paralisação será definida em assembleia marcada para 1º de outubro.

A categoria está em negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e rejeitou proposta feita no início do mês. O reajuste oferecido foi de 5,5% no salário, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2,5 mil.

Além de reajuste de 16% – sendo 5,6% de aumento real e 9,88% de reposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) -, os bancários reivindicam aumento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para R$ 7,2 mil e um piso mínimo de R$ 3,3 mil. Pedem também o pagamento de 14º salário, fim de metas consideradas “abusivas” pela categoria, fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e mais segurança nas agências bancárias.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Três Lagoas, Telma Regina Canisso, a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) é rejeitar a indicação. “A orientação da confederação é rejeitar. Porém, vamos ver o que a maioria irá definir no dia 1º. Se for recusada a proposta, publicaremos o indicativo de greve e a paralisação começará dia 6”, disse.