A Prefeitura de Três Lagoas ainda não encaminhou documentos que autorizam a mudança na finalidade da área doada ao município por uma empresa de celulose para transformá-la em macrozona industrial para instalação de uma filial da cervejaria Cidade Imperial de Petrópolis.
A área fica às margens da rodovia BR-158, na saída de Três Lagoas para Brasilândia, onde funcionou um alojamento de trabalhadores, que foi desativado depois que a fábrica de celulose entrou em operação.
Para votar o projeto que cria a macrozona, vereadores querem documentos assinados pelo Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul) e da empresa de celulose Fibria, autorizando a alteração na finalidade de doação do imóvel, que seria a instalação de escola, para lazer e cultura.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico ficou de enviar os documentos ao Legislativo para que o projeto fosse aprovado na sessão desta terça-feira (15), o que não aconteceu. Apesar da sinalização positivo por parte do Imasul e Fibria, a secretaria informou que os documentos deve ser enviados aos vereadores ainda nesta semana.
O presidente da Câmara, vereador André Bittencourt (PSDB), disse que aguarda a papelada para votar o projeto porque, segundo ele, o Legislativo apoia o desenvolvimento da cidade. Destacou, contudo, que os vereadores não poderão aprovar a alteração se houver ilegalidades.