Após quatro anos de espera, empresários que prestaram serviços para o Consórcio UFN 3 na construção da fábrica de fertilizantes nitrogenados da Petrobras, em Três Lagoas, estão na expectativa de receberem os créditos pelos serviços prestados.
A luz no fim do túnel vem de um pedido de recuperação judicial da Sinopec Brasil, empresa que integrava o consórcio com a Galvão Engenharia.
Em agosto deste ano, a Sinopec entrou com um pedido de recuperação judicial no Rio de janeiro, e passou a apresentar propostas para pagamento dos credores.
De acordo com o empresário e advogado de alguns fornecedores de Três Lagoas, Umberto Garcia de Oliveira, a Sinopec apresentou um plano e a lista de credores.
Empresários de São Paulo, e outras cidades do país, não aceitaram, porque consideraram a proposta descabida. A empresa propôs o pagamento de 15% do crédito à vista ou 30% a receber em dez anos. Além disso, o pagamento deve ocorrer de valor advindo de duas ações promovidas contra a Petrobras, as quais podem ou não serem procedentes.
Empresários de Três Lagoas também não aceitaram. Cerca de 130 fornecedores da cidade ainda aguardam pelo pagamento, cuja dívida total soma R$ 36 milhões.
Umberto Garcia disse que os credores querem um plano viável, o qual será apresentado para a Sinopec em reunião nesta quinta-feira (13).