Buscando reduzir gastos com as contas de energia elétrica, moradores da capital e de todo o Estado tem recorrido ao uso da energia solar. E você, sabe como funciona esse sistema? Será que realmente vale a pena trocar a energia elétrica pela energia solar?
A ideia de usar o sol como fonte de energia pode parecer recente, mas na realidade os primeiros passos para chegar à energia solar que conhecemos hoje foram dados há muito tempo, mais precisamente em 1884, quando o selênio passou a ser utilizado nas placas fotovoltaicas.
Mas foi somente em 1954 que nasceu a primeira célula fotovoltaica com silício, que é até hoje um dos principais elementos das placas que captam energia solar. A partir de então, iniciou-se a modernização da captura de energia solar.
No Brasil, especificamente, a difusão da energia solar é recente. De acordo com o Ministério De Minas e Energia, somente em 2014 ocorreu a primeira contratação de energia solar de geração pública centralizada. Segundo o Ministério, em 2017 o Brasil contava com 438,3 megawatts de potência, o que equivale a 15,7 mil instalações de placas solares.
Em Mato Grosso Do Sul, um levantamento recente da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), aponta que o uso de energia solar fotovoltaicas no estado teve crescimento de 209,5% entre 2017 e 2018. Segundo os dados, houve um salto de 242 para 749 sistemas instalados em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.
Para o empresário do setor, Fábio da Silva de Oliveira, mesmo com a pandemia, que trouxe uma pausa na procura, o setor agora está passando por um bom momento, com procura intensa pelo serviço. “Felizmente, pela alta procura, até os estoques das empresas zeraram. Como a pandemia foi mundial, afetou também o estoque das empresas que produzem fora do Brasil, mas aos poucos está normalizando. A gente já consegue hoje atender o pedido dos clientes com bastante rapidez. Então agora a tendência é a procura ser cada vez maior”.
No plano de expansão da energia solar no Brasil, estima-se que em 2026 a capacidade instalada em nosso país chegue a 13 gigawatts. Com toda essa perspectiva boa para o setor, será que vale realmente a pena trocar a energia elétrica pela energia solar?
“Por exemplo, se o governo lançar mão da bandeira vermelha, como é o caso agora, você vai continuar tendo aquele custo que você já conhecia, porque o seu consumo vai ser sempre a taxa mínima. Outro aspecto que vale muito a pena: você não faz um acréscimo ao seu orçamento, você apenas troca, ou seja, você deixa de pagar os R$500 a concessionária de energia elétrica, sem volta, e passa a pagar por um período de tempo R$480 da parcela do equipamento. A diferença é que o gerador tem um planejamento, a gente faz um planejamento, daqui a dois anos e meio – por exemplo – você acaba de pagar o gerador e só vai se preocupar com a taxa mínima de iluminação”, explica Fábio.
E para quem tem interesse em fazer a adesão de placas solares, o primeiro passo é contactar uma empresa preparada e com licença para atuação, nada de ir colocando placas por conta própria, pois isso pode causar acidentes e ineficácia das placas. Vale lembrar que as vezes, o barato pode sair caro. “Feita a solicitação, a gente realiza o dimensionamento, para ver a quantidade de energia que a pessoa utiliza, o quanto ela necessita para sua casa. Analisa o telhado, vê se tem a área necessária. Aí em posse disso a gente faz o orçamento, a pessoa aprovando a gente cuida de tudo; realiza a compra do produto, a instalação, a documentação (junto a concessionária de energia elétrica)”, esclarece o empresário.
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