Para a sobrevivência futura do planeta Terra é indispensável cessar as continuadas agressões ao meio ambiente, pois tornaremos a vida de todos nós – “os terráqueos” -, senão insustentável, muito difícil, por conta das alterações climáticas que já começam a devastar inúmeras regiões do planeta, inclusive, as do nosso território brasileiro.
Isso tudo, sem falar nas guerras que assistimos à distância, por conta da irracionalidade e ambição de governantes, além das milenares e irreconciliáveis diferenças que ainda persistem e que afastam da convivência civilizada povos do oriente. Triste realidade.
É certo, que as estações do ano não mais se registram o clima e temperatura como eram iguais há pelos menos três décadas passadas. Em pleno inverno vivemos um período de mais temperaturas elevadas, bem acima daquelas que se registravam normalmente, quando obrigava o uso de agasalhos para a proteção da baixa e friorenta temperatura indicado pelos termômetros.
A formação de chuvas com altos índices pluviométricos que inundam e destroem moradias e desabrigam milhares de pessoas de seus lares, além de inutilizar a precária estrutura urbana por onde essa tormenta passa, sem contar desmoronamento de encostas e as suas trágicas consequências é outra questão de desequilíbrio climático.
Inversamente, outras regiões do país estão sendo castigadas pelas secas que afetam os cursos das águas, causando desabastecimento notadamente para os moradores das regiões ribeirinhas. Além de faltar água potável, a piscosidade dos rios que alimenta essas populações praticamente desaparece por conta da elevada mortandade de peixes, entre outros fatores.
Além do comprometimento climático decorrente da variação de temperaturas, fortes chuvas em algumas regiões e falta em outras, as queimadas também assolam nosso ecossistema devastando vegetações, fazendo arder em chamas animais, além de obrigar a migração para outras áreas por conta da falta dos alimentos que a natureza lhes proporciona.
Para agravar essa questão das queimadas não raras às vezes o homem ateia fogo para “limpar” suas pastagens, prática mais do que condenável, senão criminosa que sacrifica o Pantanal sul mato-grossense, um ecossistema que embevece quem o visita e se faz amado por aqueles que nele vivem.
Sacrificada, a vasta região amazônica considerada o pulmão do mundo e um dos sustentáculos do equilíbrio ambiental do nosso planeta, registra diariamente inúmeras agressões ao seu magnífico ecossistema, que padece com o desmatamento causado por aqueles que teimam extrair madeira ao arrepio da lei fazendo tombar árvores centenárias da nossa inigualável floresta, as quais nos tornam guardiões do mundo na defesa do equilíbrio ambiental.
Para agravar a ação de madeireiros, o garimpo ilegal e indiscriminado envenena os rios amazônicos contaminando suas águas com o mercúrio e suas dragas que comprometem o volume e o curso natural das águas dos rios amazônicos.
O Pacto Global que se estabeleceu formalmente pelas nações que o subscreveram para defender a natureza diariamente é atropelado pelas incursões dos inimigos do meio ambiente que também causam emissões de gases causadores de uma poluição, que contamina e compromete a saúde da humanidade.
Em 2015 nas Nações Unidas, 193 países ao participarem de sua Assembleia Geral, adotaram 17 objetivos interligados com a meta de colocar o mundo em um caminho em direção ao futuro mais sustentável e igualitário.
Esse desafio além de permanente continua sendo uma das questões mais tormentosas quando se discute o cumprimento dessas metas que hão de salvar o nosso meio ambiente. Na atualidade ganha corpo para dentro das empresas o conceito ESG, sigla em inglês que significa “environmental, social and governance”, que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização, visa à transformação do mundo dos negócios, envolvendo um universo inclusivo, ético e ambientalmente sustentável para garantir qualidade de vida.
Assim é que para estimular práticas na defesa do meio ambiente, e, sobretudo, dar exemplos para evidenciar o quanto é possível adotá-las como organização empresarial, o Grupo RCN de Comunicação, promoverá na próxima terça-feira, 24 de outubro, o 1º Fórum RCN de Sustentabilidade, com a finalidade de desmitificar o ESG como parte fundamental e possível na gestão das empresas de quaisquer portes de tamanho.
Pretende através de especialistas convidados demonstrar o quanto essas condutas podem contribuir para a melhoria da economia do nosso Mato Grosso do Sul, o seu crescimento e a possibilidade de adoção deste conceito no mundo corporativo, seus avanços, impactos na cadeia produtiva, a importância dos créditos de carbono, assim como se pretende estimular o desenvolvimento sustentável no Estado pela palavra do próprio governador Eduardo Ridel.
Na direção da sustentabilidade, o Grupo RCN de Comunicação há mais de cinco anos aderiu a uma dessas metas instalando três geradoras de energia solar, tornando-se uma organização geradora de energia limpa e autossustentável na produção da energia elétrica que consome.