Mais uma etapa burocrática do plano de concessão de aeroportos administrados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) foi superada nesta quarta-feira (1º), após o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovar a continuidade do projeto. A previsão é que o leilão que vai escolher os novos gestores ocorra em agosto.
Ao todo, 16 aeroportos estão no lote, se destacando o paulistano Congonhas e o carioca Santos Dumont. Além disso, há três sul-mato-grossenses na lista: os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã. A unidade da Capital está sob reforma.
O investimento em Campo Grande está na marca dos R$ 70 milhões, compreendendo desde o pátio de aeronaves até o saguão de passageiros. As obras deveriam ter sido encerradas em outubro do ano passado, mas atrasaram. A capacidade anterior do terminal, que era de 2,5 milhões de passageiros por ano, passará para 4,5 milhões no fim da reforma.
A previsão é que as empresas que vencerem a licitação federal tenham que investir aproximadamnte R$ 6 bilhões ao longo dos 30 anos, sendo que a outorga inicial para operar todos os aeroportos que estão na lista de concessão é de R$ 255 milhões.
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TRANSMISSÃO DE ENERGIA
Além disso, o TCU aprovou a continuidade do processo de concessão de linhas de transmissão ainda a serem implementadas. Ao todo, 13 estados estão inclusos nesse plano. O lote 11 é referente ao Mato Grosso do Sul, tendo prazo de 48 meses para ser implantado.
Contam ali quatro linhas: LT 230 kV Campo Grande 2 – Paraíso 2 – C2, com 224 km; LT 230kV Paraíso 2 – Chapadão – C2, com 65 km; trechos de LT em 230 kV entre o seccionamento da LT 230 kV Campo Grande 2 – Chapadão; e a SE Paraíso 2, com 2×1 km.
Os 13 lotes estão previstos para serem arrematados por R$ 15,3 bilhões, sendo R$ 12,27 concentrados em empreendimentos em Minas Gerais. Não foi definido o valor específicos dos empreendimentos a serem implantados em solo sul-mato-grossense.
