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Tereza Cristina diz que Bolsonaro está alinhado com o setor rural brasileiro

Nomeada para o Ministério da Agricultura, deputada federal aponta linha de trabalho definida com o presidente eleito

Tereza Cristina falou da nomeação e das primeiras medidas no cargo, ontem, durante coletiva - Éder Campos/CBN
Tereza Cristina falou da nomeação e das primeiras medidas no cargo, ontem, durante coletiva - Éder Campos/CBN

Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (9), a deputada federal Tereza Cristina (DEM) – futura ministra da Agricultura, nomeada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) – afirmou que próximo governo irá dar prioridade às pautas rurais. A futura ministra reafirmou que invasões e segurança jurídica serão pontos fundamentais para o avanço do setor produtivo. 

“Bolsonaro vai ser muito duro com essas questões. Ele não vai admitir invasões de qualquer tipo de movimento, como sem-terra ou indígenas. Ele afirmou para mim que na segurança jurídica ele não vai titubear. A lei tudo bem, mas o que estiver fora da lei ele não vai admitir”, destacou.

A escolha de Tereza para assumir a pasta foi anunciada oficialmente na quarta-feira (7) pelo próprio presidente eleito no Twitter. Ao ser questionada sobre como deve ser a atuação do novo governo em relação ao meio ambiente, ela disse que esse será um grande desafio. Quanto ao futuro ministro da pasta ela irá opinar na escolha a pedido do próprio Bolsonaro. 

Entre os nomes cotados para assumir o Ministério do Meio Ambiente, está o chefe-geral da Embrapa Territorial e Doutor em Ecologia pela a Universidade de Montpellier (França) Evaristo Eduardo de Miranda. Outro nome que também está sendo analisado é o do advogado Paulo de Bessa Antunes, presidente da União Brasileira da Advocacia Ambiental. 

Também está sendo ventilado o nome do ex-chefe de gabinete de Fernando Henrique Cardoso, Xico Graziano, que deixou o PSDB antes do primeiro turno para declarar voto em Bolsonaro. 

Tereza disse que tem simpatia por Evaristo e Graziano, mas que não pode opinar agora. Somente na próxima semana após uma nova reunião com o presidente eleito. 

“O perfil do ministro do Meio Ambiente será um perfil que não tenha ideologia. Tem que ser um ministro que pense tecnicamente e que tenha agilidade para tocar esse ministério”, ressaltou. 

Na entrevista coletiva, a deputada também foi questionada sobre a possibilidade do atual secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, ser levado para integrar a equipe do Ministério da Agricultura em Brasília. Ela não descarta essa possibilidade.

*Colaborou Ronie Cruz