Embora exista há algum tempo em países desenvolvidos, o teste que mede a resposta do coração a uma situação simulada de estresse ainda não está disponível para a população brasileira como um todo. Apenas alguns hospitais, como o Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, dispõem do equipamento para avaliação clínica, informou o cardiologista Antônio Claudio Nóbrega. Para ele, o estresse aumenta o risco de problemas cardiovasculares. O tema abriu ontem o 32º Congresso de Cardiologia, da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro.
A abordagem é feita, como instrumento de pesquisa, em laboratórios da Universidade Federal Fluminense (UFF), da qual Nóbrega é professor, e do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. “É uma forma de estimar como o coração de uma pessoa reage em situações de estresse no dia a dia”, disse Nóbrega à Agência Brasil.
De acordo com o professor, o teste ergométrico ou de esforço, praticado comumente no país, é útil para uma série de indicações, embora tenha menos especificidade quando a queixa do paciente é para um problema que ocorre durante situações de estresse psicológico, mental ou de conflito.