A Prefeitura de Três Lagoas já arrecadou entre janeiro e julho deste ano, R$ 2.376.997,10 com a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP). Desse total, R$ 2.190.174,23 é referente a taxa de iluminação pública, que é cobrada na conta de energia de cada consumidor mensalmente, tendo ou não poste com iluminação pública na frente de sua residência ou quarteirão onde reside. Em 2014, a administração municipal arrecadou R$ 3,7 milhões com a COSIP. Com a taxa de iluminação publica, arrecadou R$ 2, 4 milhões.
O objetivo da cobrança da taxa de iluminação pública é garantir recurso específico para o pagamento desta despesa mensal, bem como investir em iluminação de ruas para a instalação de luminárias. Embora o município tenha uma arrecadação especifica com essa taxa, a iluminação pública em Três Lagoas é muito precária e nos últimos meses, se agravou, com a indefinição de quem ficaria responsável pela manutenção deste serviço. Em janeiro deste ano, por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o serviço de iluminação pública passou a ser de responsabilidade dos municípios. Em Três Lagoas, a Elektro continuou fazendo a manutenção até abril deste ano, em decorrência de contrato de prestação de serviço celebrado com a prefeitura.
PRECÁRIO
A população sempre reclama que Três Lagoas é uma cidade escura, mal iluminada porque são utilizadas lâmpadas de 75 watts na maioria das ruas da cidade, enquanto que na área central são utilizadas lâmpadas de 150watts . Para agravar ainda mais a situação, desde o início do ano, em razão do impasse de quem ficaria responsável pela manutenção, a cidade ficou mais escura porque lâmpadas queimadas não foram substituídas. A prefeitura não informou com clareza ao Jornal do Povo a arrecadação com a taxa de iluminação pública e nem quanto paga à Elektro pelo fornecimento.