Cinco cidades da Costa Leste vão ficar fora do reajuste das tarifas de energia aprovado, nesta terça-feira (5), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O aumento de 7,19% será aplicado pela concessionária Energisa Mato Grosso do Sul, que atende 74 municípios, sendo que em Três Lagoas, Selvíria, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo e Brasilândia o fornecimento de energia elétrica é feito pela Elektro.
De acordo com a Aneel, o reajuste na conta de luz também foi autorizado para as concessionárias CPFL Paulista, que atende municípios do interior de São Paulo, e Energisa Mato Grosso, passando a valer já a partir desta sexta-feira (8).
Ao JP News, a assessoria de imprensa da Elektro informou que o aumento na tarifa ocorre anualmente no mês de agosto, quando os quase 100 mil consumidores das cinco cidades em questão deverão passar a pagar mais caro pela energia elétrica.
Três Lagoas é o maior município do Bolsão com 50.520 consumidores, sendo 43.892 mil em residências. Porém, a Elektro não informou qual será o aumento médio no segundo semestre.
Bandeira Verde
Desde de 1º de abril, os consumidores deixaram de ter cobrança extra nas contas de energia elétrica. Isso porque a bandeira tarifária, que aplica um custo adicional na taxa de luz, saiu da cor amarela para a verde. A atual cobrança de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos não foi mais tarifada.
Esta é a primeira vez desde que o sistema de bandeiras entrou em vigor, em janeiro de 2015, que a bandeira cai para verde. A passagem significa que a situação da produção de energia do país está mais favorável. Segundo a Aneel, houve aumento de energia disponível com redução da demanda; e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
A bandeira vermelha prevaleceu em Mato Grosso do Sul todo o ano passado, com custo de R$ 4,50 a cada 100 kilowatts-hora consumidos. Já no mês de janeiro de 2016, prevaleceu o patamar 1, onde houve acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh e de R$ 4,50 a cada 100 kWh no patamar 2. Em março, entrou em vigor a bandeira tarifária amarela, reduzindo o custo extra para R$1,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido.