A cidade de Três Lagoas sediará, no próximo ano, o Campeonato Brasileiro de Luta de Braço, promovido pela Confederação Brasileira de Luta de Braço e Halterofilismo (CBLBH). O convite surgiu da própria confederação, após a ótima participação de Mato Grosso do Sul campeonato nacional, realizado no fim de semana, em Valinhos (SP).
Três Lagoas foi escolhida porque é considerada a capital sul-mato-grossense da luta de braço, além do fato de a maioria dos atletas que compõem a seleção sul-mato-grossense ser do município.
Eduardo Ferreira da Silva, presidente da Federação de Luta de Braço do Mato Grosso do Sul, explicou que o presidente da Confederação Brasileira, Paulo Sabione, não fez um convite e sim, uma intimação. “O Paulo vem acompanhando nosso trabalho à frente da federação, e viu o quanto evoluímos, e nos intimou falando que já passou da hora, de sediarmos o nacional”.
Na etapa de Valinhos, participaram cerca de 300 atletas de dez federações. Somente a delegação do estado de São Paulo participou do campeonato com aproximadamente 100 competidores.
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Porém, o presidente da Associação Três-lagoense de Luta de Braço (ATLB), José Carlos Vicente Queiroz, comenta que aguarda agora, colher os frutos do bom desempenho no campeonato estadual. ”Ainda falta muita coisa para nossa modalidade em Três Lagoas. Não temos apoio e nem patrocínio, apenas contamos com a ajuda dos colegas proprietários de academias, que oferecem descontos para os atletas. Precisamos primeiramente de um Centro de Treinamento (CT). Atualmente, treinamos em um local adaptado, que eu disponibilizo para o pessoal treinar, aos sábados, mas precisamos de um local adequado”, finalizou Vicente.
VICE-CAMPEONATO
Na competição, Mato Grosso do Sul conquistou o vice-campeonato nacional com 64 medalhas, 37 de atletas de Três Lagoas, foram 20 de ouro, 25 de prata e 19 de bronze. MS só ficou atrás do estado de São Paulo, considerado uma potencia da modalidade.
O estado subiu uma posição, no ranking nacional, no ano passado, MS ficou em terceiro lugar, atrás dos estado do Rio Grande do Sul (2º) e São Paulo (1º).
