Não é de hoje que o comércio de Três Lagoas vive expectativa positiva com a conclusão e funcionamento da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), da Petrobras, em Três Lagoas. Uma fábrica que promete atrair mais empreendimentos para o município e contribuir para a geração de empregos e aquecimento da economia. Além disso, contribuirá para a redução da importação de fertilizantes, insumo importante para as atividades agrícolas.
É certo que quando se fala em UFN 3 muitas pessoas já não acreditam mais na retomada e conclusão desta obra, diante do tempo em que esse processo se arrasta, mas a luz no fim do túnel vem agora com os novos integrantes do Governo Federal e da Petrobras. Nesta semana, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou que a Petrobras vai retomar a construção de três fábricas de fertilizantes nitrogenados, fundamentais para o agronegócio brasileiro.
A declaração do ministro de que fertilizantes têm que ser tratados, quase como segurança alimentar, segurança nacional, porque não tem alimento se não tiver esse insumo, aumenta a expectativa de que a conclusão dessas fábricas devem ser prioridades no governo atual.
A confiança para a retomada da UFN 3 aumenta mais ainda com o fato de uma das pessoas que conhece muito bem esse projeto e que lutou para a instalação desta fábrica em Três Lagoas, agora integrar o governo federal. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, já declarou que a retomada da UFN 3 será uma das prioridades de Mato Grosso do Sul em sua gestão.
A área para a construção da UFN 3 foi doada para a Petrobras quando Simone Tebet foi prefeita de Três Lagoas. Tebet lutou para que esse empreendimento fosse instalado em Mato Grosso do Sul, em especial em Três Lagoas. A fábrica foi alvo de disputa com outras cidades de MS e outros estados. Mas, graças a localização privilegiada de Três Lagoas, a oferta de energia e a logística, alinhadas ao empenho de Simone, e do governo estadual, na época comandado por André Puccinelli, Três Lagoas levou a melhor. A planta estava com 80% das obras concluídas, quando foi paralisada. Falta pouco para a conclusão do empreendimento, que vai gerar mais de 7 mil empregos na retomada da obra e depois de pronto, na operação, mais de 500 postos de trabalho. Sem contar que contribuirá para a economia e geração de impostos para o município e Estado. Um empreendimento que não pode continuar como está e se transformar em um elefante branco.
Diante da importância e necessidade dos fertilizantes, alinhados aos projetos e propostas dos que estão no governo, é possível enxergar uma luz no fim do túnel para o final desta novela que se arrasta há anos, e com a expectativa de que o último capítulo, tenha um final feliz.