Campo Grande entra em fase de estudos para elaboração do plano municipal de descarbonização. O projeto tem cooperação técnica do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e deve ser concluído em junho de 2024.
O objetivo do estudo é desenvolver uma estratégia de baixo carbono para a Capital. Elaborando propostas de projetos-piloto com foco em infraestruturas e regulações que possibilitem o desenvolvimento territorial ambientalmente sustentável e inclusivo. Além disso, produzir insumos técnicos que subsidiem a estruturação desses projetos-piloto, são parte integrante da estratégia de descarbonização.
Entre as atividades está a atualização do Inventário de Emissões dos gases de efeito estufa. A elaboração de diretrizes estratégicas e metas para redução das emissões desses gases, a quantificação do custo de redução de CO2 e elaboração de um guia metodológico, para que outras cidades também possam implementar as medidas em seus territórios.
A coordenação da cooperação técnica ficará a cargo da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb).
O que é Descarbonização?
A descarbonização é uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis como fonte de energia. Como o próprio nome já diz, é a busca pela redução e, a longo prazo, eliminação da emissão de gás carbônico pelas empresas e pelas pessoas. Algumas ações possíveis para a descarbonização são:
Mudanças na matriz energética: ao invés de utilizar combustíveis fósseis, que são finitos. A descarbonização propõe o uso de matrizes limpas e renováveis como a energia solar e eólica.
Aumento da eficiência na indústria: investimento que evita gastos muito altos com matéria prima (CO2) e energia.
Reciclagem: reciclar um material emite bem menos gás carbônico do que a produção de um novo.
COP 28
A 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (COP 28), realizada entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, terminou com decisão histórica rumo a descarbonização das economias participantes.
Pela primeira vez em quase três décadas de discussões, cerca de 200 países concordaram em diminuir gradualmente o uso de combustíveis fosseis de suas matrizes energéticas.
O que os países vulneráveis às mudanças climáticas esperavam é que a linguagem do acordo trouxesse algo como “eliminação gradual dos combustíveis fósseis”. No último momento, o texto entrou como “transição para a saída” do uso de tais fontes de energia. Mesmo diante da discordância em sobre o substantivo utilizado no documento, a decisão foi comemorada.
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