A história de Marko Cheseto, um maratonista queniano 28 anos, causou uma grande comoção nos Estados Unidos e no mundo do esporte. O corredor, que estudava e competia pela Universidade do Alasca Anchorage, teve os dois pés amputados após dois dias correndo na neve.
Cheseto saiu para correr na tarde do dia 9 de novembro e não voltou à noite. Os companheiros se preocuparam e acionaram a polícia, que iniciou buscas pela cidade com cães e helicópteros, sem sucesso. Ele reapareceu próximo à universidade 48 horas depois, cambaleante, sem roupas adequadas para o frio e com os dois pés completamente congelados, tanto que nem conseguiu tirar os sapatos. "Não conseguimos nem tirá-los antes de amputar os pés", disseram os médicos à agência Eurosport.
A razão de Cheseto ter corrido na neve não é confirmada. Porém, o maratonista sofria de depressão desde fevereiro, quando um outro corredor queniano da universidade, William Ritekwiang, de sua cidade-natal, Kapenguria, se matou. Cheseto, que estuda Nutrição e Enfermagem, ficará em recuperação no hospital por um longo tempo.