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Material escolar tem reajuste de 10% na volta às aulas em Três Lagoas

Movimento nas papelarias já começou e lojistas garantem facilidades no pagamento para atrair consumidores

Consumidores começam a pesquisar preços, mas as compras ficam para 2016 - Arquivo/JP
Consumidores começam a pesquisar preços, mas as compras ficam para 2016 - Arquivo/JP

Nesta volta às aulas, comprar material escolar não será uma tarefa fácil para os pais. Os produtos estão mais caros e têm diferenças de preços que chegam a mais de 10% nas papelarias de Três Lagoas, em relação ao início do ano. A análise é dos próprios lojistas que apontam reflexos para o reajuste a inflação, o aumento no valor dos insumos e a elevada carga tributária que incide sobre este tipo de produto.

“Não tivemos um aumento exagerado, mas já pagamos mais caro para as indústrias no último semestre”, considera o empresário Sandro Camargo Corniani. O JP News consultou seis papelarias de Três Lagoas e todas garantiram acréscimo nos preços, principalmente dos materiais personalizados.

Nessa lista estão as mochilas, lancheiras e estojos. Itens com personagens, como Frozen e Bem 10, conforme os lojistas, ainda são os mais procurados nas papelarias e os que sofreram reajustes de 10%.

Leva-se em consideração também a variação de valores dos cadernos, lápis, canetas, borrachas, lápis de cor, papel A4. Contudo, os empresários garantem aos consumidores que o percentual deverá permanecer o mesmo de dezembro a março do ano que vem e ainda prometem facilidades no pagamento, na tentativa de atrair clientes. Em uma das papelarias, por exemplo, o cliente poderá pagar em cheque para 30 e 60 dias ao passo que outra, divide no cartão sem juros em até dez vezes. 

O movimento nas papelarias de Três Lagoas já iniciou, mas ainda é fraco. Muitos consumidores começaram a pesquisar os preços, no entanto, preferem deixar para janeiro de 2016 a compra dos materiais escolares. Esse é o caso de Maria Lúcia Miguel, que é autônoma, e tem uma filha de 9 anos. “Eu sei que em dezembro os produtos tendem a ser mais baratos. Porém, como estou sem dinheiro, vou deixar para comprar a lista só no ano que vem, mesmo sob risco de pagar mais caro”, frisa.

A publicitária Flávia Rufato também afirma que já começou a analisar os preços e observa o aumento. “ Por cima já pude verificar a alteração dos valores. Mas como vou comprar no cartão, prefiro deixar para 2016”, pontua.