Os primeiros socorros em situações de urgência e emergência, como desmaios, engasgos, paradas cardiorrespiratórias, convulsões e outros, podem salvar vidas. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a asfixia por alimentos ou objetos é a principal causa de mortes acidentais entre crianças no Brasil.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, de 2015 a 2016, os casos de sufocamento no Brasil aumentaram 2%. Somente em 2016, mais de 800 crianças morreram sufocadas no país, sendo que em 77% dos casos, os bebês envolvidos tinham menos de um ano de idade.
Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde de 2018, cerca de 720 paradas cardíacas acontecem todos os dias no Brasil, chegando a uma média anual de 300 mil casos, em que 30% do total, são fatais.
Na capital, de acordo com a Secretária Municipal de Saúde Pública (SESAU), entre janeiro e setembro de 2019 foram registrados 30 atendimentos pelo SAMU a pessoas engasgadas. No mesmo período do ano passado foram 31, o que demonstra que os dados se mantiveram. Em relação às paradas cardiorrespiratórias, nos nove primeiros meses desse ano foram 604 atendimentos, contra 641 em 2018.
Por este motivo, a Unimed Campo Grande possui o SOS Unimed, serviço prestado no local da ocorrência ou até mesmo nas ambulâncias equipadas da empresa. O atendimento é disponível aos clientes, e pode ser acionado em casos de urgências e emergências médicas.
O serviço conta com equipes amparadas por UTIs móveis aparelhadas com mais de 400 itens essenciais para o salvamento de vidas. Segundo o Coordenador Médico do SOS Unimed, Rodrigo Silva de Quadros, mais de 350 pessoas são atendidas pelo serviço mensalmente, que possui uma central de atendimento para orientação de pessoas próximas a vítima, enquanto uma ambulância se desloca até o local.
Segundo Rodrigo Quadros, em situações de paradas cardiorrespiratórias ou engasgos, durante o tempo de espera pelo socorro é possível iniciar os trabalhos de primeiros socorros, sendo que é fundamental identificar se a vítima está respirando ou não.
Entretanto, alguns hábitos podem prejudicar e agravar a situação, como jogar água no rosto da vítima, dar tapas na cara, e principalmente oferecer líquidos após a pessoa recuperar a consciência. “Tem que identificar se a pessoa respira, caso não respire, é uma parada cardíaca. Tem que fazer a compressão torácica.”, explica Rodrigo Quadros.
A frota de veículos conta com ambulâncias de última geração, adaptadas especificamente para o SOS Unimed Campo Grande. De acordo com Quadros, as ambulâncias contam com todos os equipamentos necessários para qualquer tipo de atendimento de urgência e emergência “Nós temos três UTIs móveis, com todos os aparatos de um CTI; monitores com desfibriladores, marca passo transcutâneo, outros”.
Para dar suporte aos atendimentos o SOS conta também com um veículo de intervenção rápida, equipado e montado com todos equipamentos necessários para atendimento de urgência (monitor, desfibrilador, medicações, etc.).
O veículo tem como objetivo chegar mais rápido aos locais, e aumentar o número da equipe em casos necessários. “Em situações críticas nós enviamos ele, porque no trânsito ele se desloca mais rápido que uma ambulância. E também serve de apoio para a equipe, já que no veículo tem sempre mais dois profissionais capacitados; um enfermeiro e um motorista socorrista.”, explica Rodrigo Quadros.
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