Fundada em Paris, na França, no dia 21 de maio de 1904, a FIFA (Fédération Internationale de Football Association), conhecida mundialmente como a entidade que dirige as principais associações de futebol de todo o planeta, completa 105 anos de história nesta quinta-feira.
Responsável por organizar e realizar as mais importantes competições do esporte, a Fifa, com sede em Zurique, na Suíça, trabalha em conjunto com seis confederações continentais (CONMEBOL, na América do Sul, CONCACAF, na América do Norte, América Central e Caribe, UEFA, na Europa, AFC, na Ásia, CAF, na África e OFC, na Oceania) e 210 países, tornando-se assim a instituição internacional com a maior quantidade de associados, superando inclusive a ONU.
Embora centenária, a Fifa teve apenas oito presidentes em toda sua história, sendo que o oitavo continua no poder.
O primeiro a presidir a entidade foi o francês Robert Guérin, que assumiu o poder em 1904, ficou apenas dois anos e foi substituído, em 1906, pelo inglês Daniel Burley Woolfall, que deixou o cargo em 1918.
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Após três anos sem um mandatário, a Fifa, em 1921, viu o francês Jules Rimet assumir o posto e realizar a primeira Copa do Mundo de Seleções da história, disputada no Uruguai e vencida pelos donos da casa.
Rimet, que teve seu nome homenageado na taça do mundial, ficou no cargo de presidente até 1954, quando passou seu posto para o belga Rodolphe Seeldrayers, que ficou apenas um ano na presidência.
Em 1955, novamente um inglês assumiu a presidência. Arthur Drewry dirigiu a entidade até 1961 e foi substituído pelo compatriota Stanley Rous, primeiro presidente inglês da Fifa que estava no cargo quando a seleção de seu país foi campeã do mundo (1966).
Stanley Rous terminou o mandato em 1974, abrindo vaga para o brasileiro João Havelange, atual presidente de honra da entidade. Havelange ficou no cargo até 1998, quando passou o cargo para o suíço Joseph Blatter, atual presidente. Na Fifa, Havelange viu o Brasil ser tetracampeão em 1994 e amargar a histórica derrota para a França de Zinedine Zidane quatro anos mais tarde, em Paris.
