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Misto acerta contas com jogadores

Parte do atletas, no entanto, vai receber o pagamento somente no final deste mês

O lateral esquerdo Tiago acerta contas com o presidente do Misto Jamiro Rodrigues -
O lateral esquerdo Tiago acerta contas com o presidente do Misto Jamiro Rodrigues -

Os jogadores do Misto, aos poucos, começam a receber o dinheiro que têm direito. A Prefeitura liberou a última parcela do convênio com o clube. O montante, R$ 20 mil, possibilitou o pagamento de uma parte dos atletas, comissão técnica e funcionários do “Carcará”. Eles receberam das mãos do presidente Jamiro Rodrigues, ontem na sede administrativa do clube.

Foram pagos – em dinheiro – o zagueiro Cleber; os laterais esquerdo Adriano e Tiago, os volantes Marcos Paulo, Rafael Índio e Hector; os atacantes Trannin e Bruninho. Da comissão técnica, o Misto acertou com o massagista Isaac, o roupeiro Almir e o preparador físico “Flor”. Alguns funcionários do clube também receberam como as cozinheiras Uyara e Adriana e a lavadeira Cleonice.

“Estou tirando um peso das costas companheiro”, sintetizou o presidente Jamiro Rodrigues ao efetuar o pagamento de um dos atletas. Os que ainda faltam receber, segundo Rodrigues, até o fim do mês vão estar com o dinheiro nas mãos. A dívida total do clube com todos é de R$ 72 mil.

Seleção

Foi veiculada no sábado (18) durante a entrega de uniforme aos times do campeonato amador, pelo presidente da Federação de Futebol do MS, Francisco Cezário de Oliveira, a possibilidade da seleção brasileira sub-20 jogar em Três Lagoas. “Estamos fazendo nesse instante uma proposta de uma parceria com a Prefeitura de Três Lagoas para que um dos amistosos do sub-20 do Brasil aconteça aqui”, falou Oliveira no microfone durante seu discurso.
“Se ela (a prefeita) não quiser pagar a cota que a CBF cobra, eu faço o jogo e tiro a cota da bilheteria”, chegou a afirmar o presidente do Misto, Jamiro Rodrigues. Depois de uma conversa com o secretário de Esportes, Sávio Bernardes, Rodrigues perdeu um pouco a empolgação.

“A Federação fez uma proposta a Prefeitura. Ainda não foi dada uma resposta. Mas a Prefeitura não tem interesse em arcar com a cota que é muito cara”, afirmou Bernardes. O valor que a CBF cobra seria cerca de R$ 50 mil. A prefeita Simone Tebet (PMDB) afirmou ontem durante a doação da VCP e International Paper a famílias carentes, que existe o interesse. “Podemos até ver o que podemos fazer com relação a acomodação, alimentação e deslocamento. Mas a cota é muito alta, é inviável”, frisou. Uma possibilidade de ser feita uma parceria com a Associação Comercial de Três Lagoas existe e está sendo estudada para tentar viabilizar o evento.