Uma mescla da defesa do São Paulo com o ataque do Santos resultaria em um forte time na atual edição do Campeonato Brasileiro. O clássico deste domingo (19), às 15 horas (MS), no Morumbi, coloca frente a frente duas equipes opostas nos números.
O São Paulo tem a terceira melhor defesa da competição – sofreu 13 gols -, mas peca no setor ofensivo – é o terceiro pior ataque, com 11 gols marcados em 11 partidas. Já o Santos conta com o terceiro melhor ataque – 23 gols a favor -, porém foi vazado 24 vezes e tem a pior defesa.
"Um time como o Santos ter a defesa mais vazada é brincadeira. A gente tem que achar um jeito de jogar. Estamos levando os gols 90% por erros nossos. É preciso corrigir isso já para domingo", declarou o técnico interino Serginho Chulapa, após o empate em casa por 3 a 3 com o Grêmio Barueri. Para o clássico, ele não conta com o zagueiro Fabão e o volante Rodrigo Souto, suspensos.
Nos últimos anos, com Muricy Ramalho no comando, o time tricolor se destacou por sua retaguarda eficiente. Entretanto, com a saída do treinador, a situação mudou – nos últimos cinco jogos, foram nove gols sofridos (seis com o atual técnico Ricardo Gomes, e três com o interino Milton Cruz).
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A principal lamentação dos são-paulinos é o fato de a rede do gol de Denis ser balançada com frequência nos minutos inicias das partidas. Foi assim contra Coritiba, Flamengo e Atlético-MG.
"Começamos o jogo tomando um gol muito cedo, no primeiro minuto de jogo. Contra o Flamengo, foi a mesma coisa. Esse gol deu muita moral para o Atlético. Demoramos quase 20 minutos para arrumar o time taticamente, sem falar da parte psicológica. No segundo tempo, foi a mesma coisa, um gol rápido. Isso não pode mais se repetir", lamentou Gomes, após o revés por 2 a 0 para o Atlético.
Com menos de dois minutos de bola rolando, Diego Tardelli roubou a bola de Miranda e saiu na cara de Denis para abrir o placar. "Ali foi uma falha individual minha, não do sistema defensivo", assumiu o camisa 5.
