RÁDIOS
Três Lagoas, 28 de setembro

Arauco aprova investimento de R$ 25 bi para fábrica em Inocência

Projeto Sucuriú, o maior de sua história e vai gerar 14 mil empregos só na construção

Por Ana Cristina Santos
28/09/2024 • 12h03
Compartilhar

A Arauco anunciou um investimento de R$ 25,1 bilhões para a construção de sua primeira fábrica de celulose branqueada no Brasil, na cidade de Inocência. O projeto, batizado de Sucuriú, é o maior já realizado pela empresa e contará com a parceria da finlandesa Valmet, referência global em tecnologia e automação para indústrias de celulose, papel e energia.

A Valmet fornecerá uma linha de produção moderna, com capacidade de processamento de 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano, incluindo sistemas automatizados que visam reduzir custos operacionais, maximizar a eficiência energética e minimizar impactos ambientais, alinhando-se às práticas globais de sustentabilidade.

Segundo Carlos Altimiras, diretor-presidente da Arauco no Brasil, a parceria com a Valmet é um passo decisivo para o sucesso do Projeto Sucuriú. “Nossa escolha reflete a busca por parceiros que compartilham a mesma visão de inovação e práticas sustentáveis”, destacou. A planta, que já está em fase de terraplanagem, deverá gerar 14 mil empregos na fase de construção, prevista para ter início em 2025, com operação planejada de conclusão para o segundo semestre de 2027.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, também celebrou o empreendimento, que promete contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região, consolidando o estado como um polo de atração de grandes investimentos.

A Arauco segue com o plantio de eucalipto na região para abastecer a fábrica, enquanto processos seletivos em cidades da região já estão em andamento, atraindo trabalhadores para o setor florestal. Vários trabalhadores já foram contratados.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de JPNews Três Lagoas