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Mutirões são realizados para combater o mosquito transmissor da leishmaniose

Três Lagoas registra quatro casos de leishmaniose neste ano

Por Ana Cristina Santos
03/09/2024 • 09h49
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Três Lagoas tem registrado aumento dos casos de chikungunya em Três Lagoas, mas essa não é a única preocupação de saúde pública na cidade. A leishmaniose, outra doença transmitida por mosquitos, também tem afetado a população e mobilizado as autoridades de saúde.

O corretor de imóveis José Barreto, morador do bairro Vila Nova, presenciou um mutirão realizado na região para combater o mosquito transmissor da leishmaniose. Recentemente, um caso da doença em humanos foi registrado próximo à sua casa, gerando preocupação entre os moradores.

"Estiveram aqui para combater o mosquito. Após o registro do caso, agentes de endemias passaram a visitar as residências do bairro, aplicando borrifação de inseticida para eliminar o mosquito-palha, transmissor da doença", contou.

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Cães infectados

A presença de cães infectados é um dos fatores que podem agravar a transmissão da leishmaniose para humanos. O cão funciona como um reservatório do parasita, que é transmitido pela picada do mosquito-palha. A doença é preocupante, pois pode evoluir para quadros graves se não tratada corretamente.

Além dos animais infectados, o acúmulo de matéria orgânica, como folhas e restos de comida, cria um ambiente propício para a reprodução do mosquito-palha, que se desenvolve em áreas úmidas e sombreadas. No entanto, o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses de Três Lagoas, Everton Otoni, ressalta que os cães não têm culpa.

Combate à doença

As ações de combate à leishmaniose em Três Lagoas incluem mutirões de borrifação, exames em animais e campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância de manter os quintais limpos. As autoridades de saúde reforçam que, para controlar a doença, é essencial a participação dos moradores.

Para evitar a proliferação do mosquito-palha, recomenda-se a limpeza de áreas externas, evitando o acúmulo de lixo, folhas e restos de alimentos que possam atrair o vetor. Além disso, é importante proteger os cães com coleiras repelentes e procurar orientação veterinária ao identificar sintomas nos animais, como perda de pelo, feridas na pele e emagrecimento.

Veja a reportagem abaixo:

 

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