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Três Lagoas, 07 de setembro

Petrobras deverá realizar vistoria técnica na UFN3 em outubro

Após concluída, a UFN3 terá capacidade de produzir 1,2 milhão de toneladas de ureia e 761.000 toneladas de amônia por ano

Por Kelly Martins
19/08/2023 • 10h02
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Uma vistoria técnica na Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-3), em Três Lagoas, deverá ocorrer no mês de outubro pela Petrobras. Esse deve ser o próximo passo para definir a data de retomada da obra e de conclusão da fábrica após nove anos com a sua construção suspensa.

A possível visita na ‘capital da celulose’ foi anunciada pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante reunião com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, na sede da estatal, no Rio de Janeiro. 

Prates reafirmou que incluiu a produção de fertilizantes entre as metas da companhia no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pontuando o que consta no plano estratégico da empresa.

Conforme anunciado durante o lançamento do Novo PAC, ele destacou que Petrobras vai aportar R$ 323 bilhões em 47 projetos, entre eles, a retomada e conclusão da UFN 3.

A ministra Simone Tebet reforçou que a conclusão da fábrica de fertilizantes será um passo fundamental na reconstrução do país. “Foi dado mais um passo importante rumo a retomada na obra da fábrica que, sozinha, vai dobrar a produção de fertilizantes no Brasil. A UFN3, se for concluída, reduzirá a dependência de fertilizantes importados, ao mesmo tempo em que gerará empregos diretos e indiretos”, afirmou Tebet.

O governador Eduardo Riedel informou que o encontro foi mais um sinal de que a retomada da obra já está na diretriz estratégica da Petrobras e que em breve o cronograma de ações deverá ser anunciado. “Foi uma reunião extremamente positiva e as perspectivas são as melhores possíveis. Agradeço o empenho da ministra e do Governo Federal nesse processo que é fundamental”, declarou o governador.

A construção da UFN3 teve início em setembro de 2011, mas foi interrompida em dezembro de 2014, com avanço físico na construção em cerca de 81%. Em 2017, a fábrica foi à venda. Uma empresa russa chegou a manifestar interesse na compra. Negociações foram iniciadas, mas não finalizadas. 
Após concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de 1,2 milhão de toneladas de ureia e 761.000 toneladas de amônia por ano. 

Confira a reportagem abaixo:

 

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