Fiscais das Secretarias de Meio Ambiente e de Infraestrutura realizam podas de árvores em diversas ruas e avenidas de Três Lagoas. A ação é para obras de recapeamento, já que muitos galhos que ficam nas calçadas geram riscos para os operadores de máquinas, no momento em que o recapeamento inicia. A questão ganhou repercussão na cidade. Muitos moradores alegam não saber o motivo da poda quando as máquinas estão nas vias e buscam por informações.
Por outro lado, alguns declaram ser favoráveis à medida da administração municipal. Desde segunda-feira (29), as podas de árvores são realizadas na região dos bairros Lapa, Vila Nova e também na avenida Filinto Muller. A Diretora de Meio Ambiente, Maysa Costa, explica que a ação é necessária que a Secretaria de Meio Ambiente tem realizado o procedimento dentro das normas.
“São alguns trechos na cidade que estão recebendo as podas de árvores e são necessárias por conta das obras de recapagem. As podas são em árvores abaixo de três metros de altura e que estão no limite de guia para a rua. Porque o rolo compactador para passar a massa asfáltica tem essa altura. Então para as máquinas não quebrar de forma irregular as árvores e não ocorrer nenhum acidente com o operador, estamos fazendo as podas”, pontuou.
A poda de árvore ganhou repercussão nesta semana porque alguns moradores alegaram desconhecer o motivo e buscavam por informações. A equipe de reportagem foi às ruas saber o que eles pensam sobre essa medida.
Para a comerciante Magda Inácio a ação é bem-vinda. Segundo, ela, o mais importante é ter o serviço de recapeamento executado, “já que não está prejudicando em nada retirar alguns galhos”. O morador Josias da Paz também garante que a obra de recapeamento é importante e que a media da prefeitura vem de encontra com as necessidades da população.
O morador Isaltino Rodrigues pontua que não há possibilidade de fazer a obra sem podar árvores. “Eu não vejo problema algum. Acho que para fazer esse serviço de asfalto é necessário, sim, as podas”, garantiu.
A Secretaria de Meio Ambiente disse que já havia divulgado anteriormente a população sobre as possíveis podas.
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