Período de estiagem é sinônimo de muito trabalho para o Corpo de Bombeiros e para os fiscais ambientais, em Três Lagoas. São mais de 100 focos de queimadas neste ano e 60% das ocorrências somente no mês de agosto. São pelo menos entre quatro e cinco atendimentos por dia de combate ao fogo em terrenos baldios e de áreas de pastagens.
Os moradores enfrentam o risco das chamas e da fumaça, que pode causar problemas de saúde. Além disso, provocar problemas respiratórios e proporcionar risco a condição de quem for infectado pela Covid-19. Por isso, a Secretaria de Municipal de Meio Ambiente promete mais rigor na fiscalização.
Enquanto os bombeiros apagam as chamas, os fiscais buscam pelos proprietários das áreas e de quem ateou fogo. Queimar lixo em quintais e terrenos é crime, podendo resultar em multar superior a R$ 490 e até prisão. Somente neste ano, segundo a secretaria, 103 autuações foram registradas. Sete resultaram em notificações, 52 autos de infração (multa) e 44 medidas de orientação.
“Estamos em um momento delicado e que o morador precisa ter mais conscientização. Estamos fiscalizando, monitorando, para evitar que esse índice que queimadas urbanas aumente ainda mais”, destacou a secretária de Meio Ambiente, Maysa Costa.