Projeto Sucuriú

Antes mesmo de iniciar fábrica, Arauco já planeja segunda linha

Primeira planta de produção de celulose da empresa tem previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028

2 DEZ 2023 • POR Ana Cristina Santos • 09h56
O anúncio da segunda linha de produção foi confirmado nesta semana pelo CEO da Arauco, Carlos Altimiras - Divulgação/Assessoria

Antes mesmo de iniciar a construção da fábrica de celulose em Inocência, a Arauco já planeja a segunda linha de produção em Mato Grosso do Sul. A primeira planta de produção de celulose da empresa tem previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, com investimento previsto de cerca de R$ 14,5 bilhões na primeira fase. 

O anúncio da segunda linha de produção foi confirmado nesta semana pelo CEO da Arauco, Carlos Altimiras, que participou de um evento em Campo Grande para balanço do projeto Sucuriú, como é denominada a fábrica que estará localizada a 35 quilômetros (em linha reta) do centro de Inocência, na margem esquerda do rio Sucuriú, a 100 quilômetros do rio Paraná, próximo à rodovia MS 377 e à 47 quilômetros da malha ferroviária, no município de Inocência. Carlos estima que a segunda linha de produção deverá ser ativada em até 15 anos – 2048.

Altimiras informou que, desde que o projeto Sucuriú foi anunciado a empresa já investiu US$ 200 milhões. A Arauco, segundo ele, já emprega cerca de 600 pessoas em Mato Grosso do Sul. Na primeira fase, o projeto deve gerar 12 mil empregos no pico das obras, com geração indireta de demandas por produtos e serviços locais.

Após a operação, o contingente permanente será de 2.350 trabalhadores diretos e indiretos.

A primeira linha da Arauco terá capacidade para produzir, na primeira fase, 2,5 milhões toneladas de celulose por ano. A empresa precisará de 400 mil hectares de eucalipto. A empresa já tem várias áreas arrendadas e com eucaliptos plantados. A Arauco pretende investir US$ 1 bilhão em arrendamento de terras e no plantio de florestas, já que a legislação brasileira não permite a compra de terras por estrangeiros. A meta é acrescentar 60 mil hectares de floresta a cada ano, a partir de 2024, até chegar à meta.