PLAYBOY DA MANSÃO

Testemunhas de Defesa são ouvidas no segundo dia do julgamento da Operação Omertà

"Playboy da Mansão" foi executado a tiros em 2018, quando estava em um bar da Capital

17 SET 2024 • POR Duda Schindler • 08h00
Crime teria sido motivado por uma discussão que ele teve com Name Filho - Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (17), será realizado o segundo dia do segundo julgamento da Operação Omertà. A ação é sobre a execução de Marcel Colombo, conhecido como "Playboy da Mansão". O empresário foi morto a tiros, em 2018, em um restaurante de Campo Grande.

Estão previstos para hoje os depoimentos de sete pessoas, todas testemunhas de defesa. No primeiro dia de julgamento, na segunda-feira (16), foram ouvidos os depoimentos dos réus: os ex-guardas municipais Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira, o policial federal Everaldo Monteiro de Assis e Jamil Name Filho, apontado como chefe da organização criminosa.

Name Filho, Marcelo Rios e Everaldo Monteiro são acusados de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe, e também por tentativa de homicídio contra Thiago do Nascimento Bento, amigo de Marcel, também baleado no dia do crime. Já Rafael Antunes não teria participado do homicídio, mas é acusado de ocultar a arma utilizada no crime.

O julgamento está sendo realizado no Tribunal do Júri, em Campo Grande (MS). Ao redor do Fórum na Capital foi montado um esquema especial de segurança, com policiais militares nas entradas e saídas do prédio. A segurança também segue reforçada durante o translado dos réus, que conta com o apoio de equipes da Polícia Penal Federal e da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande.

A previsão é de que o júri seja encerrado apenas na quinta-feira (19).

Operação Omertà

Marcel Colombo foi executado a tiros no dia 18 de outubro de 2018, quando estava em um bar da Capital. O crime teria sido motivado por uma discussão que ele teve com Name Filho dois anos antes.

No primeiro julgamento da Operação Omertà, Jamil Name Filho e Marcelo Rios já foram condenados pela execução do estudante de Direito Matheus Xavier. Marcelo foi condenado a 23 anos de prisão, e Name Filho a 23 anos e 6 meses.