Eleições 2024

Presidente do PL diz estar confiante para regularização de candidaturas do partido

Partido Liberal em Três Lagoas enfrenta disputas internas e decisões judiciais

18 SET 2024 • POR Ana Cristina Santos • 11h09
Presidente do Diretório Municipal do PL, Márcio Hirade. - Foto: Reprodução/TVC

O cenário político do Partido Liberal (PL) em Três Lagoas foi marcado por uma série de polêmicas envolvendo a convenção partidária e questões judiciais, que culminaram na judicialização das candidaturas de 16 candidatos a vereador do partido.

O presidente do Diretório Municipal do PL, Márcio Hirade, comentou as recentes decisões da Justiça e os desentendimentos com o vereador Paulo Veron.

Segundo Hirade, a convenção do PL foi realizada conforme o regimento interno e as normas da Justiça Eleitoral. "Nossa convenção foi reaberta da forma que o desembargador solicitou, com todos os convocados presentes e uma votação nominal. O doutor Paulo perdeu por 5 a 3", afirmou. Ele ainda rebateu as acusações de irregularidades feitas por Veron, garantindo que todas as exigências foram cumpridas.

Paulo Veron, que havia sido convidado a se filiar ao PL para disputar à Prefeitura de Três Lagoas, alega que o partido mudou de postura, deixando de apoiar sua candidatura. O presidente do PL, no entanto, explica que a decisão de não lançar o candidato ao Executivo em Três Lagoas veio após orientações das lideranças estadual e nacional do partido, inclusive de Jair Bolsonaro, que o partido deveria apoiar Cassiano Maia.

Quanto à judicialização das candidaturas dos vereadores, Hirade se mostra confiante. "Temos a certeza de que tudo será resolvido da melhor maneira possível e de forma lícita, pois seguimos o que a Justiça Eleitoral determina e o nosso estatuto", reforçou.

Outro ponto de tensão está relacionado ao financiamento da campanha. Márcio Hirade esclareceu que os candidatos do partido já sabiam que não teriam repasse de recursos das executivas estaduais e municipais, e que o Fundo Eleitoral seria gerido diretamente pelo Nacional, sem intermediários.

A situação, segundo ele, reflete disputas maiores que ocorrem no partido em nível nacional, com divergências internas sobre a liderança de Bolsonaro. "É uma disputa democrática. Quem quiser seguir nosso líder Bolsonaro, siga. Quem não quiser, que siga outro", concluiu.

Veja a reportagem abaixo: