OPERAÇÃO

Suspeitos de arrombarem lojas em Três Lagoas são presos no Paraná

Quadrilha era do Paraná e ação conjunta teve o nome de 'Operação Marreta'

26 SET 2024 • POR Alfredo Neto • 14h41
Na época quadrilha arrebentou a parede da loja Casas Bahia, para ter acesso ao cofre de uma agência bancária dentro do estabelecimento. - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Nesta quinta-feira (26), a Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, em colaboração com a Polícia Civil do Paraná, deflagrou a Operação Marreta, resultando na prisão de três suspeitos envolvidos em furtos a correspondentes bancários, em Três Lagoas.

A ação foi coordenada pela Seção de Investigação Geral (SIG) e pelo Núcleo Regional de Inteligência (NRI) de Três Lagoas, com o suporte das equipes do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) paranaense. As diligências ocorreram simultaneamente nas cidades de São José dos Pinhais e Pontal do Paraná, onde os suspeitos residiam. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e busca e apreensão.

A operação é fruto de investigações que duraram cerca de seis meses, relacionadas a dois furtos qualificados registrados em fevereiro e abril deste ano. No primeiro caso, em 21 de fevereiro, os criminosos arrombaram uma loja de eletrodomésticos, levando quase R$ 70 mil. O segundo furto, em 8 de abril, envolveu a abertura de uma parede em outro correspondente bancário, resultando no furto superior a R$ 30 mil. Os dois casos foram em Três Lagoas. Ao todo, os suspeitos furtaram mais de R$ 100 mil, além de causarem consideráveis danos materiais.

Os mandados de prisão e busca foram autorizados pela 3ª Vara Criminal de Três Lagoas, após análise favorável do Ministério Público. Durante a operação, também foram apreendidos celulares que serão analisados pelo NRI.

Os detidos serão transferidos para Três Lagoas e devem responder por furto qualificado e associação criminosa. A SIG enfatizou a relevância da cooperação entre as forças de segurança e outras entidades para o sucesso dessa investigação, que resultou na captura de suspeitos a cerca de 800 km do local dos crimes.

O delegado responsável pela operação e titular do SIG, Ricardo Henrique Cavagna, destacou que o trabalho conjunto entre a Polícia Militar, a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas, o Garras e a Delegacia de Furtos e Roubos do Paraná foi crucial para a elucidação dos casos.