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Homens com cerca de 55 anos correm mais risco de desenvolver doenças cardiovasculares

Hormônios femininos prolongam a proteção ao coração

26 SET 2024 • POR Karina Anunciato • 10h00
No Brasil, são quase 400 mil mortes por ano - Foto: Reprodução/ Vida Saudável

O mês de setembro é dedicado ao alerta para as doenças cardiovasculares. Apesar de o problema estar diretamente ligado ao coração, a presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso do Sul, Amanda Benfatti, esclareceu que a doença é mais ampla.

“As principais são o infarto agudo do miocárdio, que é o entupimento da artéria do coração, de uma ou várias artérias. Isso faz com que falte sangue em uma parte do coração e isso causa arritmias, disfunções do coração, podendo levar à morte ou a alterações que a pessoa vai ter que cuidar para o resto da vida. E outra doença principal é o AVC, que é o entupimento das artérias do cérebro. Então as artérias que vão para o cérebro ou que estão no cérebro também fazem parte das doenças cardiovasculares. O que chama atenção, na verdade, é que não é uma doença órgão específica de um órgão, são das artérias que são obstruídas ao longo do tempo. Então todas as artérias do nosso corpo podem ser acometidas”, disse a cardiologista.

Entre os grupos de riscos, a médica destacou as faixas etárias mais impactadas pelas doenças do coração.

“Existe uma diferença tanto nos sintomas quanto no período de ocorrência em homens e mulheres. Ela é mais frequente nos homens, principalmente antes dos 55 anos. É uma média de idade nos homens ocorre mais por volta dos 55 e mulheres por volta dos 65. A mulher geralmente está um pouco protegida por conta dos hormônios femininos, do estrógeno que ele é vasodilatador e aí depois que ela passa do climatério, da menopausa, o risco da mulher se iguala ao do homem. Então aí as mulheres começam a infartar mais”.

Durante a entrevista ela falou ainda sobre os fatores de risco e o que fazer para minimizar os problemas de saúde. Acompanhe a entrevista completa.