RÁDIOS
Mato Grosso do Sul, 08 de setembro

Autora Glória Perez revela que retirou um câncer da tireóide

Ela diz ainda que está bem e o tratamento com quimioterapia não irá atrapalhar o seu trabalho na trama das nove

Por Redação
06/05/2009 • 10h21
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Glória Perez está com um linfoma. A escritora contou em seu blog, na terça-feira (5), que descobriu o câncer logo após fazer uma cirurgia de emergência na tireóide. A operação foi realizada há 10 dias. A autora de Caminho das Índias, da Globo, diz ainda que está bem e o tratamento com quimioterapia não irá atrapalhar o seu trabalho na trama das nove.

"O resultado da biópsia foi um susto ainda maior que a cirurgia: tinha um linfoma. Ele foi totalmente retirado, mas o meu médico optou pelo tratamento preventivo. Vou fazer seis sessões de quimioterapia, durante quatro meses”, contou a autora.

Glória ainda ressaltou que não há doença ativa em seu organismo e vai continuar trabalhando.

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"O nome assusta, mas meu médico explicou que as células do câncer não se espalharam para lugar nenhum. Não há doença ativa em meu organismo. Bom sublinhar que o tratamento não vai interferir no meu trabalho de escrever a novela nem alterar o ritmo da minha vida normal", finalizou a autora, que andou sendo auxiliada pelo colega, o autor Carlos Lombardi, em alguns capítulos.

O que é a doença

O câncer da tireóide pode ser considerado o mais comum da região da cabeça e pescoço e é três vezes mais freqüente no sexo feminino. Os carcinomas diferenciados são os mais freqüentes. Dentre eles existem o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os carcinomas pouco diferenciados temos carcinomas medulares e os carcinomas indiferenciados.

 

Sintomas

A presença de um nódulo na tireóide, região anterior baixa do pescoço, normalmente não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história familiar de câncer da tireóide, é mais suspeito. Da mesma forma, a presença de nódulo tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na tireóide.

 

Fatores de Risco

A história de irradiação do pescoço, mesmo em baixas doses, assim como a ocorrência de câncer da tireóide na família, podem ser considerados fatores de risco para o câncer da tireóide.

Tratamento

O tratamento do câncer da tireóide é cirúrgico. A tireoidectomia total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha.

O tratamento dos carcinomas bem diferenciados (carcinoma papilífero e carcinoma folicular) depende dos fatores de risco, que indicarão a extensão da cirurgia e a necessidade da complementação terapêutica com o iodo radioativo. Já os outros tumores malignos da tireóide, deverão ser tratados com a tireoidectomia total.

Em casos de tumores que apresentem disseminação para gânglios linfáticos cervicais, o tratamento do tumor primário deve ser associado ao esvaziamento cervical seletivo (retirada dos gânglios linfáticos relacionados). A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser sempre utilizada em pacientes com carcinomas bem diferenciados, considerados de alto risco e submetidos a tireoidectomia total.

 

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