Da esquerda à direita
Diferentes correntes ideológicas devem embarcar no mesmo barco e apoiar a candidatura de Maia. A costura política vai muito além dos ideais doutrinários defendidos por cada partido que vai apoiar o pré-candidato a prefeito. Neste ano, diferente de 2022, adversários se unirão para formarem uma base sólida, que deve durar por 4 anos, caso eleitos.
Secretariado
Já está em andamento uma articulação para que, caso Cassiano Maia seja eleito neste ano, nomes que fazem parte da atual gestão Guerreiro continuem compondo o time do secretariado do primeiro escalão. Ângela Brito (Educação), Daiane Mateus (Assistência social), Márcia Donegatti (Espostes, mas pode haver mudança) e Soyla Garcia (Finanças) são fortes candidatas para continuarem na prefeitura.
Resistência
Membros do PL continuam batendo o pé e devem tentar barrar até o último minuto- antes das convenções- uma aliança com o PSDB, em Três Lagoas. A ala radical não quer se unir com partidos de diferentes posições ideológicas e pretende fazer diferente da capital, apostando em chapa “puro sangue”. Fontes afirmam que há uma racha no partido e um lado considera inviável candidatura própria, em vista do cenário político atual.
De oposição à base
PL e Republicanos, que faziam “dobradinha” de oposição ao PSDB, se juntam à base de apoio, após acordo com os tucanos. Isso quer dizer que, se Maia for eleito e se a Câmara manter a mesma composição atual, não haverá oposição declarada a partir de 2025.
Isolados
A união dos dez partidos deixa as pré-candidaturas de Juvenal Ferreira (PRD), Ruy Costa Neto (DC) e Vitor Ferreira (PSTU) isoladas. O DC e o PDT devem se aliar, mas, caso algum destes seja eleito sem maioria na Câmara, a governabilidade pode ser um tremendo desafio durante a administração.