Poço do Palmito
Pela importância que tem para o abastecimento de água, o chamado Poço do Palmito deveria merecer melhores atenções por parte da Sanesul, concessionária dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico. O local está praticamente abandonado, deteriorado e tomado pelo mato, apesar de continuar jorrando água, de maneira generosa, sem qualquer necessidade de bombeamento. A preservação dessa riqueza natural torna-se obrigação da Sanesul e de todos nós. Apesar das questionáveis restrições ao consumo da denominada água do palmito, essa riqueza natural não pode se relegada e abandonada. Afinal, a água que dali jorra, de maneira natural e gratuita, é bem paga pelo consumidor três-lagoense, quando chega às torneiras das nossas casas.
Murro em ponta de faca
Nenhum vereador, a não ser o representante do PT, Idevaldo Claudino da Silva, até agora, questionou a legalidade de se cobrar o tão criticado e descarado “valor de comercialização”, inserido nas contas de água. Além do especificado valor de água consumida, a gente recebe a cobrança da taxa, que já chegou a R$ 4,78. Há pouco mais de dois anos, era de R$ 2,95. Os critérios de aumento e as razões dessa cobrança ninguém sabe explicar. Aliás, nos municípios servidos pela Sanesul, apenas em Três Lagoas é cobrada essa taxa. O vereador Idevaldo, mesmo parecendo dar murro em ponta de faca, conforme tem demonstrado, não desiste de questionar essa cobrança. Ao menos um!…O povo agradece.
Artigo oportuno
Foi oportuno o artigo do Promotor de Justiça, de Defesa do Meio Ambiente e Urbanismo, Antônio Carlos Garcia de Oliveira, publicado na edição de quinta-feira (5), na página de Opinião do Jornal do Povo. Em seu artigo “Áreas verdes e árvores – Porque preservar”, o Defensor do Meio Ambiente faz uma velada crítica à fome de crescimento, em detrimento da preservação de áreas verdes. Segundo muito bem é observado por ele, não é correta a desafetação de áreas, existentes em loteamentos, com a finalidade específica de serem destinadas a praças e jardins, serem destinadas à construção de escolas, presídios e Uneis. Se temos mais de 150 loteamentos, onde estão as devidas e respectivas praças, que deveriam existir nesses loteamentos? A pergunta é sugerida pelo Promotor em seu artigo. Vale a pena ler.
Tudo ainda muito quieto
Talvez como rígida obediência à legislação eleitoral, que fixa e limita o tempo de campanhas políticas, mas em Três Lagoas, os pré-candidatos estão muito quietos e até com receio de aparecer. Entre muitos outros que pretendem candidatar-se a deputado estadual e até federal, apenas o presidente do Diretório Municipal do PMDB, Eduardo Rocha, o vereador Ângelo Chaves Guerreiro e o secretário de Agronegócios e Pecuária, Luiz Akira, não escondem de ninguém que são pré-candidatos a disputar uma cadeira na Assembléia Legislativa.
Deu certo
Muita coisa ainda precisa ser ajeitada, principalmente, iluminação e aumento do número de barracas de frutas e verduras. Mas a feira noturna, realizada às quartas-feiras à noite, deu certo e não pode mais parar. Nas barracas de alimentação, ainda falta agilidade e o preparo de quem serve às mesas. Aliás, o nível da qualidade de atendimento, na maioria das nossas lanchonetes e restaurantes, muito ainda precisa melhorar. Um dia a gente chega lá. Se o cliente não é bem atendido, dificilmente volta. O capital mais precioso de qualquer empresa é sempre o cliente.