Eternas poças
A vereadora Marisa de Andrade Rocha (PSB) disse na Tribuna da Câmara Municipal que as áreas de alagamento na Vila Alegre, mais especificamente, na rua Egidio Thomé, são uma terrível novela na sua vida de vereadora. Ela reitera o pedido encaminhado ao secretário de Obras, Getúlio Neves da Costa Dias, para que estude a solução do que chamou de “poças eternas”, no seu bairro. Além das “poças eternas”, existem também os chamados “buracos crônicos” e outros problemas mais, que nunca acabam.
Desinibido e social
A política transforma a pessoa, tornando-a mais sociável e comunicativa, importantes instrumentos de sucesso. O filho do nobre deputado Akira Otsubo, Luiz Akira Yoshio Otsubo, aprendeu rapidamente a lição do pai. De uns tempos para cá, em qualquer lugar que chegue, o secretário de Agronegócios faz questão de cumprimentar a todos, ricos e pobres, seja de que partido político for, sem distinção. Essa maratona de sociabilidade pode durar o que for necessário, mas ninguém pode reclamar que não foi cumprimentado pelo Akirinha. É assim que se chega lá, na Assembléia Legislativa. Tem que se lembrar do povo, porque é ele que elege.
E a nossa Câmara?…
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Vale a pena o reconhecimento do mérito de inúmeras pessoas, que têm registrado em sua história de vida feitos notáveis em benefício da coletividade. É louvável a iniciativa da Câmara Municipal em outorgar títulos de cidadão três-lagoense e moções de congratulação a essas pessoas notáveis. No entanto, é necessário que os objetivos primordiais do Legislativo não sejam deixados de lado ou em segundo plano, por conta das homenagens, mais que merecidas. Uma das finalidades do Legislativo é a discussão, o debate e a votação de Projetos de Leis. Infelizmente, nas últimas sessões, por conta do espaço que se tem dado às homenagens, os projetos têm sido votados a toque de caixa para cumprimento da ordem do dia. A Cidade não vive tão somente de emoções, mas precisa de eficientes Leis de transformação social.
É uma questão de cultura
Uma das exigências que se coloca aos empresários, que aqui pretendem implantar uma nova indústria, é dar prioridade ao trabalhador de Três Lagoas, quando da contratação de mão-de-obra. Para tanto, Senai, Senac e Sebrae têm dado sua valiosa contribuição no processo de capacitação profissional do nosso trabalhador. No entanto, os problemas surgem logo na primeira etapa, na fase experimental, porque a maioria dos nossos trabalhadores não possui a cultura da responsabilidade de vínculo empregatício, horário e metas a serem atingidas em empresas de médio e grande porte, notadamente, no ramo industrial, de produção em série, onde cada trabalhador assume uma determinada função específica, dentro de um corrente de produção, que não pode falhar. Qualquer mudança climática, chuva ou frio, festa, baile, eventos como a Cavalgada e Rodeio, são motivos fortes para as inaceitáveis faltas ao serviço.
Rotatividade
As médias e grandes empresas do Distrito Industrial, algumas mais outras menos, constantemente atravessam um sério problema no seu quadro de pessoal, que é a rotatividade da mão-de-obra. Para a formação do básico quadro de trabalhadores, aqueles que dão garantia e sustentação a todo o esquema de produção, muitas dificuldades têm sido enfrentadas. Uma delas é o trabalho de conscientização do trabalhador, quanto ao horário, disciplina e assiduidade. Trabalhar em indústria, principalmente, no setor de produção, exigem procedimentos diferentes daqueles que o trabalhador aprendeu no comércio ou na área rural. Essa mudança leva tempo.
