O povo continua sofrendo
Mesmo sem surto de dengue, leishmaniose e da temida e terrível gripe suína, o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, principalmente, no Pronto Atendimento Básico (PAB) continua a desejar. É inconcebível que as pessoas tenham que esperar, por mais de duas horas, para serem atendidas à noite no PAB por profissionais que não olham nem na cara do paciente, na maioria das vezes. Na noite de quinta-feira (12), as pessoas que ali estavam não se conformavam com a informação de que uma das médicas plantonistas havia parado de atender para uma pausa de quase 50 minutos para lanchar. O povo, formado de crianças de colo, mães e pais de família, trabalhadores e idosos, sem ter a quem recorrer e porque precisam, continua sofrendo.
Desencontros
Na semana passada, enquanto no recito do Plenário da Câmara, se realizava Audiência Pública para discussão dos impactos ambientais do Aeroporto Municipal, no salão de eventos, ao lado do Legislativo, transcorria a reunião do Conselho Municipal de Saúde. Em pauta, assuntos de extrema importância, entre eles a discussão do repasse de ajuda financeira de mais de R$ 1 milhão ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Inexplicavelmente, a reunião do Conselho Municipal de Saúde, mesmo sem o término da pauta, teve que ser suspensa, porque o salão de eventos precisou ser usado para o “coffe break” (irresistível parada para o cafezinho e outras iguarias mais) do pessoal da Audiência Pública. Falta de programação ou parada proposital da reunião do Conselho?…
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Está dando o que falar
A nota do Observatório de sábado (edição 14.11.09) deu o que falar nas rodinhas de bate-papo político do final de semana. Mesmo não acreditando que isso venha a acontecer, as pessoas ficaram pasmas com essa probabilidade sucessória da prefeita Simone Tebet, caso ela concorra às eleições de outubro de 2010. Como existe “o setembro negro”, para Três Lagoas, o mês de abril pode ser “sinistro”, como expressam nossos jovens, na moderna linguagem deles.
Guerra de nervos
O que está causando “guerra de nervos” é a provocação do PMDB com o PT e vice-versa, na política da sucessão estadual. Por aqui, por enquanto, conforme garante o vereador Idevaldo Claudino da Silva (PT), os dois partidos apenas se interessam “pelo desenvolvimento” da Cidade e nada mais que isso. Talvez em 2012, a briga municipal seja acirrada, mas essa probabilidade ainda está distante. O arremesso e troca de farpas é entre o governador André Puccinelli e Orcírio Miranda dos Santos, na disputa de espaço entre o PMDB e o PT, na política estadual. Há quem acredite que a tão difícil aliança dos dois partidos, em Mato Grosso do Sul, a exemplo do que será firmado a nível nacional, ainda vai acontecer por estas bandas. Se assim o for, será por demais tranquila a reeleição de André Puccinelli. Do contrário, tudo pode acontecer. Na política, os imprevistos e surpresas de última hora sempre devem ser levados em conta.
