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OBSERVATÓRIO

A classe política não perde tempo. A pré-campanha eleitoral de 2010 já corre solta em todo o Brasil

Falta de cortesia

Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul (Fecomércio/MS), em Campo Grande, e que vale também para Três Lagoas, revela altos índices de insatisfação dos consumidores. As principais causas estão na demora no atendimento, falta de cortesia e vendedores despreparados. Infelizmente, esses problemas se encontram também na maioria dos nossos estabelecimentos comerciais, principalmente em lanchonetes e supermercados. Todos sabem que o consumidor só volta, quando é bem tratado. Por enquanto, o que salva esse tipo de comércio são as poucas opções de escolha do consumidor. Do contrário, ficariam vendo navios, porque o atendimento precisa melhorar.

Campanha disfarçada

A classe política não perde tempo. A pré-campanha eleitoral de 2010 já corre solta em todo o Brasil, disfarçada em adesivos personalizados, colados nos vidros de veículos, e até em outdoors, que transmitem mensagens indiretas do pré-candidato ou de um partido político. As artimanhas para ludibriar a Justiça Eleitoral e antecipar a campanha política são as mais variadas. A Justiça está de olho nesses pré-candidatos apressadinhos.

A política degradada

Em ousada e descontraída entrevista ao jornal O Estado de Mato Grosso do Sul (edição de sábado, 21.11.09), o ex-governador Pedro Pedrossian falou de uma verdade que todos sabem, mas que poucos admitem dizê-la em público: “a política está degradada”.
Segundo Pedrossian, “de uns tempos para cá, sobretudo depois da entrada do Flávio Derzi e do Gandi Jamil, eleição passou a ser um negócio, totalmente dependente do dinheiro. Um voto custa R$ 150, então como eu ou meu filho vamos ser candidatos?”

Longe da política

Pelas razões acima, de que, infelizmente, política e eleições somente se conquistam com dinheiro, muita gente honrada e capaz prefere ficar longe dessa pretensão, conforme observou o ex-deputado federal, Rosário Congro Neto. Com isso, a Cidade e o Estado perdem lideranças que apenas se dedicam aos seus negócios e à sua família, mesmo que tenham forte vocação e dotes para a política. É uma pena. Pelo andar da carroça política, não conseguimos enxergar mudanças e, infelizmente, o poderio econômico voltará a prevalecer sobre ideologias e programas de governo. Resta-nos concordar com o que falou o Rei Pelé: “infelizmente, o povo não sabe votar”.

Volta do frigorífico

Na história do desenvolvimento econômico da Cidade, quando ainda eram poucas as indústrias e raras as oportunidades de emprego, ocupava importante destaque, no Município e na Região do Bolsão, o Frigorífico Três Lagoas, conhecido, simplesmente por Frigotel. Através da exportação da carne, o nome de Três Lagoas era levado a importantes países do exterior. A crise tomou conta do Frigotel, que acabou fechando e sendo arrendado pelo Grupo Margen. Quando a maioria acreditava que tudo ia bem, a nefasta surpresa da quebradeira financeira, famílias desempregadas, calote geral na praça e toda a estrutura do Frigotel voltou a ser desativada, sem nada produzir. Resta-nos agora a retomada de uma outra fase da história do Frigotel, com a promessa da vinda de um Grupo mais consistente e renomado na praça, o Marfrig.