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OBSERVATÓRIO

Causou estranheza o fato do site oficial da Prefeitura haver retirado do ar a notícia sobre a fábrica de fertilizantes

Se tivesse poder teria usado a caneta

Diz um amigo meu que tem mais medo de uma caneta em mãos de político do que de uma faca, tipo peixeira, nas mãos de um cearense ou alagoano. Além do discurso e a força da palavra, a arma do político, principalmente do Executivo, é a caneta. Nesse sentido, o vereador Idevaldo Claudino da Silva (PT), ao referir-se à necessária ajuda financeira ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, ele foi decisivo: “se eu tivesse o poder da caneta, há tempos já teria resolvido e encaminhado tudo”.

Procura-se uma chave

No prédio anexo ao recinto do Plenário da Câmara Municipal, na porta de uma das dependências funcionais do Salão de Eventos, estava afixado, nesta semana, um sinistro aviso: “Procura-se uma chave do almocharifado”.  Sem levar em conta o erro de grafia, já que o correto é “almoxarifado”, é preocupante saber que corre solta por aí, em boas ou más mãos,  uma cópia da chave do almoxarifado. Toda a chave é importante. Mais ainda quando essa chave é da porta de almoxarifado.

Finalmente…

Até agora, apenas o vereador Idevaldo Claudino da Silva (PT) havia questionado, insistentemente, em várias sessões, as razões da cobrança da famigerada taxa de comercialização, inserida mensalmente nas contas de água, ao mesmo tempo em que criticava o alto preço da conta que a gente paga mensalmente. Finalmente, o assunto começou a despertar o interesse de outros vereadores, já que se aproxima o ano em que a Câmara Municipal deverá votar a renovação do contrato de concessão dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico.

Começou a briga

O acelerado e surpreendente processo de desenvolvimento industrial de Três Lagoas já começou a provocar inquietação nas lideranças políticas e administrativas da Capital. A “ciumeira” veio à tona, quando o ministro da Agricutura, Reinhold Stephanes, anunciou que a fábrica de fertilizantes da Petrobrás, mega-empreendimento de mais de US$ 2 bilhões, o equivalente a R$ mais de R$ 3,4 bilhões, deverá ser construída em Três Lagoas. Tanto o prefeito Nelson Trad, como o vice Edil Albuquerque não se conformam com essa decisão da Petrobrás e anunciaram que irão fazer de tudo para reverter a favor de Campo Grande a decisão da Petrobrás. Começou a briga.

Comunicação desencontrada

Causou estranheza o fato do site oficial da Prefeitura (www.treslagoas.ms.gov.br) haver retirado do ar a notícia sobre a fábrica de fertilizantes da Petrobras, após ser anunciada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Dizem que existe realmente o receio de que Campo Grande ou até Corumbá consigam “boicotar” o empreendimento, levando-o para uma ou outra cidade, mas nunca para Três Lagoas. É a famosa briga de pretensões políticas, que se escondem atrás de grandes projetos. É difícil de entender, mas a disputa é acirrada. Se o Ministro anunciou que a indústria de fertilizantes será em Três Lagoas, é porque participou da reunião em que a direção da Petrobras apresentou o projeto ao presidente Lula. Ele não iria inventar, mesmo porque não possui qualquer compromisso ou ligação com Três Lagoas.