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OBSERVATÓRIO

Maioria do funcionalismo público municipal, salvo raríssimas exceções, está feliz da vida com o teor do Decreto nº. 187

Descanso prolongado

Maioria do funcionalismo público municipal, salvo raríssimas exceções,  está feliz da vida com o teor do Decreto nº. 187, assinado pela prefeita Simone Tebet e publicado ontem (16). Segundo o Decreto, “ficam suspensas as atividades administrativas da Prefeitura Municipal, no período compreendido entre os dias 28 de dezembro a 8 de janeiro de 2010”. Como o dia 8 cai numa sexta-feira, os trabalhos somente voltarão à normalidade na segunda-feira seguinte, ou seja, no dia 11 de janeiro de 2010. Como dizia seu Zé lá do bairro, eleitor e cidadão, “bom mesmo é ser funcionário público!…” Aliás, neste País, tudo ou quase tudo para neste período, porque a normalidade somente volta depois do Carnaval. O jeito é esperar. Por que e a quem reclamar?!…

O que não falta é celular

É difícil de entender a facilidade de entrada de celulares, carregadores e drogas nos nossos estabelecimentos penais. Dizem que, levando-se em conta a população carcerária do Estado, existe um aparelho celular disponível e em funcionamento para cada grupo de cinco presos. É um absurdo, mas as costumeiras operações de revista, feitas pela Polícia Militar, comprovam que a entrada de celulares e outras coisas mais nos nossos presídios continua sendo inexplicavelmente facilitada. Com isso, se entendem as ações do crime organizado, na sua maioria, comandadas de dentro dos presídios.

Na busca de alianças

As eleições de outubro do ano que vem, ou melhor, a campanha política em 2010 promete ser bem acirrada. A busca por apoio político e alianças já começou há tempos. Dos 26 partidos políticos que existem em Mato Grosso do Sul, André Puccinelli garante que terá o apoio de, pelo menos, 20 siglas. Ele disse que vai deixar alguns partidos para o adversário, uma “estruturinha” política, para que o Zeca do PT tenha as condições mínimas de concorrer ao governo do Estado. Irônico e em tom provocador, quando se refere ao seu adversário político, André Puccinelli disse: “Não vamos cooptar todos para dar uma estruturinha para que ele [Zeca] venha um pouquinho menos fraco”.

Trabalhando demais

Tanto lá, como cá, houve a costumeira correria para tentar limpar a pauta de Projetos de Leis, antes do recesso parlamentar. A correria é mesma, no final de cada ano legislativo. Na Câmara Municipal, em uma única sessão, que demorou menos de uma hora, além de votarem uma Emenda à Lei Orgânica do Município, aquela que fixa em 17 o número de vereadores, foram votados sete outros Projetos de Leis. Na Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, os deputados votaram 45 matérias, em uma única sessão. Entre as matérias votadas estava o Orçamento do governo do Estado para 2010, que estima receita de R$ 8,86 bilhões, aprovado por unanimidade com uma única Emenda. Para hoje (17), restaram apenas 10 Projetos de Leis a serem votados, todos de autoria do Poder Executivo Estadual.

Continuamos sem frigorífico

A notícia da vinda do Frigorífico Marfrig para Três Lagoas, um dos maiores grupos do mercado da carne no Brasil, anunciada pelo Jornal do Povo, ao que tudo indica, não vai acontecer, ao menos por enquanto. As negociações emperraram por causa de uma das reivindicações do Marfrig, que iria arcar com as despesas de restauração e reforma de todo o maquinário e instalações existentes no antigo Frigotel, antes de iniciar o abate, desossa e a comercialização da carne, maioria para exportação. Eles não fecharam o negócio, porque pretendiam seis meses de carência no contrato de arrendamento, que seria em torno de R$ 50 mil ao mês. Por isso, continuamos sem frigorífico em Três Lagoas e nossos pecuaristas terão que continuar vendendo o gado de corte para o Friboi, de Andradina (SP).