Preocupados
Os donos de propriedades rurais estão apreensivos e preocupados com o valor da cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR), até agora cobrado pela Receita Federal, e que passa, em 2010, a ser cobrado pela Prefeitura. Antes, dizem os pequenos proprietários, o ITR era irrisório. De agora em diante, eles temem que a cobrança seja acima do que eles têm condições de pagar. Ao mesmo tempo, há os que acreditam que, a partir da cobrança e arrecadação do ITR, a Prefeitura terá mais recursos para obras de restauração e manutenção das estradas rurais, que hoje se encontram em péssimo estado. É esperar para ver.
Sem direito de reclamar
O governo do Estado deu uma dura aos policiais civis que tentaram participar de manifesto grevista, no dia 29 de abril deste ano. Uns 20 tiveram o dia descontado, em torno de R$ 70. O pessoal não gostou. O direito à greve é assegurado na Constituição. O que não se entende é como, em meio a um grupo de, ao menos mil servidores, que lotaram a Assembléia Legislativa, nesse dia, tenham sido registrados apenas os nomes das 20 vítimas, os famosos e costumeiros “bodes expiatórios”. Cinco desses policiais civis entraram com recurso e pegaram de volta o dinheiro descontado. Afinal, para quem ganha pouco, segundo eles, R$ 70 pode fazer muita falta. Direito é direito.
Não querem esperar
Os partidos aliados ao PMDB, em Mato Grosso do Sul, não estão querendo suportar a paciência de esperar até maio pela definição de alianças, para as eleições de outubro de 2010, como pretende o governador André Puccinelli. Pelo jeito, o Bloco Democrático Reformista, constituído pelo PPS, DEM e PSDB, está insatisfeito com o governador André Puccinelli, candidato à reeleição pelo PMDB.
Além da senadora Marisa Serrano (PSDB), quem tem se manifestado, nas críticas ao governador Puccinelli, é o presidente regional do PPS, Athayde Nery, quanto à sua postura de esperar até maio para definir quem estará ao seu lado na campanha política. “Não cabe arrogância neste processo, até porque ajudamos a eleger o governador. Esse negócio de desprezar aliados é tiro no pé”, criticou Athayde.
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Não dá para entender
A audiência pública de prestação de contas do gerenciamento pleno dos recursos do SUS, que havia sido adiada, a princípio, para fevereiro, acabou se realizando na manhã de ontem (22), na Câmara Municipal. O que não dá para entender é o reduzido número de pessoas que compareceu e a rapidez com que se cumpriu uma formalidade legal. Ou o povo não se interessa mais com isso, ou falta divulgação e motivação para participar de audiências públicas de prestação de contas. Em outras palavras, infelizmente, o povo, a cada ano que passa, está mais desligado das coisas públicas. Quem acaba perdendo é sempre o povo.
Tropeçando nos números
O presidente da Câmara Municipal, Fernando Milan Amici, deu prova de que não está muito acostumado em lidar com números. Ao ler o valor do cheque da sobra de repasses que estava sendo devolvido ao Executivo, ele tropeçou nos números por mais de uma vez. A Câmara devolveu, neste segundo semestre, R$ 516.858,47. Somados aos R$ 558 mil do primeiro semestre, os vereadores economizaram mais de R$ 1,07 milhão. É a prova de que, economizando, tudo é possível. Dos 10 vereadores, que formam a atual Legislatura, nem todos concordam com essa “economia forçada”, que estaria prejudicando a atuação popular dos “nobres pares”.
Sem dinheiro, por enquanto
A União Três-Lagoense da Associação de Moradores (Utam), não se sabe porque cargas d’água, irá passar por dificuldades financeiras, nos primeiros meses de 2010. O Projeto que autorizava o Executivo a repassar mensalmente em torno de R$ 1,5 mil para a Utam constava na pauta da sessão extraordinária de ontem (24). Algo aconteceu entre os vereadores, porque, minutos antes de começar a votação, o Projeto foi retirado e somente será apreciado após o recesso parlamentar, em fevereiro de 2010. Os vereadores, antes de votar, querem saber mais detalhes sobre a aplicação dessa grana toda.
