Vizinhos de praia
O governador André Puccinelli, pré-candidato à reeleição pelo PMDB, e o seu rival político, também pretendente ao governo do Estado, são vizinhos de praia em Santa Catarina, no merecido período de férias. Os dois estão “curtindo” as águas salgadas das belas praias, nas proximidades de Florianópolis. Quem sabe, os dois até poderão se encontrar em uma barraquinha de praia para saborear juntos um espetinho de camarão!… Em política, tudo é possível, principalmente, em clima de férias.
PMDB não quer
Ao que parece estar rolando por estas terras de Antônio Trajano dos Santos, algumas tradicionais lideranças do PMDB não estariam de acordo com a crescente possibilidade da prefeita Simone Tebet entrar como vice na chapa do governador André Puccinelli. Essa questão de vice não é proveitosa para quem almeja seguir adiante na sua trajetória política. Existe sempre a imagem negativa do vice, que todos sabemos. A experiência bem sucedida no Executivo não tirou da prefeita Simone o sonho de um dia chegar ao Senado e tentar projetar-se nacionalmente, a exemplo do seu pai, o saudoso senador Ramez Tebet. Afinal, o vice é sempre um pretenso concorrente ao posto do titular, por maior amizade e afinidade que possuam entre si.
Implosão do PMDB?…
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O governador em exercício, Murilo Zauith (DEM), sabiamente, prevê a implosão do PMDB, devido a uma série de circunstâncias políticas, que estão ocorrendo no processo eleitoral para a sucessão do presidente Lula. Segundo ele, “o PMDB em nível nacional já está rachado, porque tem uma ala pró-Serra, uma pró-Dilma e uma outra que defende candidatura própria”. Que falta nos faz o saudoso Ulysses Guimarães!… Será difícil para o filiado do PMDB aceitar ouvir em palanque o governador André Puccinelli pedir votos para a candidatura do PT à presidência da República. Por outro lado, tudo é previsível, mas nada ainda está definido. Na dinâmica da política, principalmente em período pré-eleitoral, o amanhã é sempre um novo dia.
Não dá para esquecer
O trágico acidente que matou uma criança, de quatro anos, vítima de afogamento em enxurrada de um córrego de águas pluviais, no Jardim Brasília, não dá para esquecer tão facilmente. A comunidade como um todo precisa seriamente refletir sobre esse triste acontecimento, se quiser trilhar os caminhos do desenvolvimento sustentável e melhorias da qualidade de vida. O crescimento urbano deve estar atento a todos os cantos da Cidade e não apenas preocupado com os bairros centrais. A administração pública municipal não pode ficar alheia à realidade da periferia, onde, infelizmente, essas coisas acontecem. Não dá para admitir deixar um córrego desprotegido, sem ao menos algumas placas que avisem o perigo iminente a que as pessoas estão sujeitas. Que se faça alguma coisa, antes que seja tarde.
Fim de férias
Na segunda-feira (11), após quase 20 dias na boa, contando os dias que antecederam o Natal, o funcionalismo público municipal volta ao batente. Grande parte deles continuou trabalhando por estes dias, principalmente, aqueles ligados à saúde e alguns setores de obras. O trabalhador comum não teve esse privilégio. Dizem que os serviços, chamados “essenciais”, não foram afetados com esse “esticado” recesso. Esperamos que todos retornem ao trabalho com disposição redobrada. Afinal, o povo, verdadeiro patrão do funcionário público, precisa de bom e eficiente atendimento.
