Não gostaram
Os ambientalistas e urbanistas de plantão não gostaram do que foi feito ao redor do Edifício das Repartições Públicas Estaduais (ERPE). Pés de caju e de manga foram simplesmente derrubados, sem qualquer critério. De um lado, eles alegam que essas árvores frutíferas foram substituídas por outras, mais apropriadas para o paisagismo urbano. Por outro lado, os que reclamam dizem que as árvores eram refúgio para araras, papagaios e tucanos famintos, que embelezam a paisagem urbana na busca desesperada por alimentos, já que nossas matas naturais foram, na sua maioria devastadas e ainda continuam sendo.
Improvisação
Infelizmente, por estas bandas de Antônio Trajano dos Santos, a programação antecipada de importantes eventos continua substituída pela famosa improvisação, que prejudica seriamente os almejados resultados de sucesso. É inadmissível que a Escola Acadêmicos Unidos de Três Lagoas, responsável pela animação do Carnaval, esteja trabalhando sem a certeza se terá ou não recursos públicos para custear alegorias de um tema, extremamente importante e atual, que é a preservação do meio ambiente, através da reciclagem. A menos de um mês do Carnaval, como lembrou um amigo nosso, em vez de terem feito campanha e discussão “de propostas inteligentes a patrocinadores interessados no tema”, estão agora desesperados “pedindo por favor à Prefeitura que libere o dinheiro”.
Expediente no serviço público
A população terá que aguentar até o último dia deste mês (31) o horário especial de atendimento das repartições públicas municipais. Desde o dia 3 de novembro, o expediente continua sendo das 7 horas às 13 horas, sem intervalo. O pessoal garante que a população não está sendo prejudicada com esse horário de atendimento ao público, que tem obtido resultados positivos e compensadores na contenção de despesas de água, luz, telefone e combustíveis. O servidor público está gostando desse horário. Afinal, nada como trabalhar somente em meio expediente e gozar diariamente de longas tardes livres. Mas o povo continua reclamando, porque, para o cidadão comum, que também vive de emprego, nem sempre é possível dispor de um dia de trabalho para resolver problemas em repartições públicas municipais.
Cadê o Misto?
O campeonato sul-mato-grossense de futebol começa no dia 7 de fevereiro. A data está próxima, mas a preparação do Misto está devagar, quase parando. Tudo ainda está muito indefinido. É a famosa improvisação que ocorre por estas terras, conforme citamos antes. Além dos recursos públicos, que não sabemos, nem eles sabem, se serão liberados, o misto tem apenas um técnico e o otimismo e esperanças do presidente Miro, notável lutador da causa do Misto, em tempos de glória e tempos de sérias crises. O torcedor não pode perder a força que tem para “empurrar" o time da Cidade, mas cadê o Misto, que chegou a nos dar tanta empolgação?…
É muita gente na rua
A anunciada liberdade de 384 presos, determinada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, vem causando séria preocupação de prefeitos e responsáveis pela Segurança Pública do Estado. Quem já se manifestou preocupado e até indignado com a decisão da Justiça de soltar os presos de Dois Irmãos do Buriti foi o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad (PMDB). Segundo foi apurado, entre toda essa gente que volta às ruas, estão 28 assassinos, 19 estupradores, 106 assaltantes, cinco latrocidas e ainda quatro golpistas. É muita gente boa nas ruas. Tem fundamento a preocupação do prefeito da Capital. Afinal, dois Irmãos do Buriti fica a pouco mais de 100 quilômetros de Campo Grande. Mas não pensem que esse pessoal permaneça tão somente por lá.