Escola Militar
Na última sessão ordinária da Câmara Municipal, o vereador Jurandir da Cunha Viana Júnior, mais conhecido como professor Nuna, no espaço do Grande Expediente, em que o vereador tem um determinado tempo para falar de tudo, informou que encaminhou à prefeita Simone Tebet uma Indicação propondo a instalação de uma Escola Militar. Essa foi a denominação que o vereador deu a um centro, que reuniria vários projetos e programas sociais, como, por exemplo, Bombeiro Mirim, Polícia Mirim, Florestinha e outros. A proposta do vereador é a de que se use para isso o alojamento da VCP. A proposta é boa, levando em conta o preocupante envolvimento de crianças e adolescentes no tráfico, consumo de drogas, exploração sexual e outras situações de risco.
Alerta às grávidas
O alerta não é só às mulheres grávidas, mas, principalmente às autoridades competentes que devem e precisam decidir por elas, antes que seja tarde demais. Em Audiência Pública recente, realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília, o representante da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, José Geraldo Lopes Ramos, confirmou o seguinte: “A nossa preocupação é que a grávida tenha um risco maior de mortalidade devido à diminuição da imunidade”. A recomendação, adotada pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, é que as grávidas que trabalhem em serviços de contato direto com o público possa ser remanejadas ou diminuam sua exposição, especialmente em hospitais e escolas.
Chapa dos sonhos
Há quem afirme que o governador André Puccinelli tenha divulgado a amigos e assessores mais diretos a chapa dos seus sonhos para a reeleição. A chapa dos pré-candidatos seria assim montada: André Puccinelli (governador), Simone Tebet (vice-governadora) e Delcídio do Amaral (PT) e Wlademir Moka (PMDB) disputariam o Senado. A divulgação desta chapa teria provocado tamanho descontentamento no senador Valter Pereira (PMDB), que ele estaria até pensando em sair do partido para procurar outra sigla, em que tenha maior apoio e “fidelidade” para a sua "inegociável” pretensão ao Senado. A provável saída de Valter Pereira do PMDB foi noticiada, nesta semana, no jornal O Globo.
Nome disputado
Levantada a possibilidade de sair do PMDB, o nome do senador Valter Pereira está sendo assediado por quatro importantes siglas, de peso na política nacional. Constrangido pela crise que abala o Senado, tendo como protagonistas senadores do seu partido, Valter Pereira vem sendo assediado pelas lideranças do PSDB, PTB, PPS e PSB. Além da crise do PMDB no Senado, o que mais tem influenciado na inevitável decisão de Valter Pereira é o espaço que vem perdendo no seu partido. Ele não esconde a mágoa que tem do governador André Puccinelli por dar mais prestígio e espaço a outras lideranças do PMDB.
Inclusão social
É ótimo pretender e fazer de tudo para atingirmos a inclusão social dos portadores de deficiência. No entanto, é preciso, antes de tudo, colocar os pés no chão e encarar, sem medo, a realidade que está ao nosso redor. O Parecer do Conselho Nacional de Educação de número 0013/2009 está dando o que falar e tirando o sono de muitas mães, pais e responsáveis de crianças e adolescentes portadoras de necessidades especiais. O Parecer obriga a matrícula dessas crianças em escolas de educação regular. A Apae perderia sua função de escola de educação especial para tornar-se simples entidade de apoio aos portadores de necessidades especiais e suas famílias.
Acessibilidade
O maior problema, que torna inviável a aplicação do Parecer do Conselho Nacional de Educação é a acessibilidade do portador de deficiência intelectual. É mais fácil solucionar as questões de acessibilidade, quando os problemas não são de deficientes mentais. Se é deficiência apenas física de locomoção, existem as rampas, as cadeiras de rodas, adaptação de vasos sanitários; se é visual ou auditiva também existem alternativas que estão dando certo. Mas a acessibilidade de um portador de necessidades especiais intelectuais é bem mais complexa. Ele exige cuidados especiais e as respostas ao processo de assimilação e educação são lentos e exigem compreensão e, especialmente, carinho e atenção. Nossas escolas estão preparadas para isso, em meio à superlotação das salas de aula, violência e quebra de valores, como autoridade, respeito, sexualidade e outros, sem contar a falta de preparo da maioria dos profissionais da educação?…